O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, na noite de terça-feira (16 de maio), cassar o mandato de Deltan Dallagnol, ex-chefe da Operação Lava Jato, como deputado federal. O ex-procurador da República e agora político havia sido eleito pelo Paraná no ano passado, quando recebeu 344.917 votos – foi o candidato mais votado no estado.

O relator do caso no TSE foi o ministro Benedito Gonçalves, que votou a favor da inegibilidade de Dallagnol, dando provimento à contestação apresentada pela federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV) no Paraná e pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN). Nessas ações, a federação e o partido acusavam que Dallagnol estaria impedido de concorrer nas eleições de 2022 pois estaria barrado pela Lei da Ficha Limpa, já que havia pedido exoneração do cargo que ocupava anteriormente (procurador da República) tendo processos pendentes no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Texto e informações: Bem Paraná