O Paraná registrou 4.098 acidentes com aranha-marrom no ano passado, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SESA), o que representa uma diminuição de 100 casos em relação a 2017.
Do início do ano até agora, já foram registrados 203 casos. Os períodos de calor propiciam uma maior frequência de picadas de aranhas, pois as altas temperaturas aumentam o metabolismo destes animais, que se movimentam mais em busca de alimento e de um parceiro para reprodução.
O acesso a abrigos da aranha-marrom podem ser as frestas de casas em paredes, rodapés, caixilhos de portas, que devem ser fechados com massa corrida ou outro material apropriado. Outro ponto importante é a atenção para os períodos de férias, quando as pessoas voltam de viagem. É recomendado que os moradores vistoriem a casa logo após regressarem, em especial dentro de sapatos e em roupas e toalhas encostadas em paredes ou no chão, que podem ser esconderijos de aranhas marrons.
É importante também organizar materiais que estejam em caixas de papelão, livros velhos e outros objetos acumulados que podem se tornar abrigos para elas. O mesmo vale para materiais de construção fora de casa. Com estas medidas de manejo ambiental, as pessoas também não se intoxicam com produtos químicos.