A campanha de vacinação contra a Poliomielite no Município de Palmeira finalizou na semana passada, segundo informações repassadas pela Prefeitura somente 1.473 crianças foram vacinadas em Palmeira, os números foram abaixo do esperado pela Secretaria de Saúde.

A Diretora Municipal de Saúde, Simone Aparecida dos Santos de Chaves, afirma que os índices ficaram a baixo da média estipulada pela Secretaria Estadual de Saúde e comentou que em outubro a vacina voltou a ser aplicada somente com dose de rotina aos 15 meses e aos 4 anos. “A campanha contra a poliomielite aconteceu do dia 8 de agosto até 30 de setembro. O público alvo eram crianças de 1 a 4 anos, que mesmo que estivessem com todas as vacinas em dia receberiam uma dose extra dessa vacina. Em Palmeira, o objetivo era vacinar ao menos 95% das crianças dessa faixa etária, porém, foram vacinadas apenas 1.473 crianças, ou seja, 76,48%. A partir do dia 1º de outubro, a vacina voltou a ser aplicada somente como dose de rotina aos 15 meses e aos 4 anos”, disse.

Sobre a Poliomilite

Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos e em casos graves pode acarretar paralisia nos membros inferiores. A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas.

No Brasil, o último caso de infecção pelo poliovírus selvagem ocorreu em 1989, na cidade de Souza/PB. A estratégia adotada para a eliminação do vírus no país foi centrada na realização de campanhas de vacinação em massa com a vacina oral contra a pólio (VOP). Essa vacina propicia imunidade individual e aumenta a imunidade de grupo na população em geral, com a disseminação do poliovírus vacinal no meio ambiente, em um curto espaço de tempo.

Como prevenir?

A vacinação é a única forma de prevenção da Poliomielite. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual.

Desde 2016, o esquema vacinal contra a poliomielite passou a ser de três doses da vacina injetável – VIP (2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha).

Texto: Andrea Borges e Elder Scolimoski com informações de Ministério da Saúde

Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil