Termina hoje (28) a Piracema e a pesca passa a ser liberada no Paraná
Finaliza hoje (28) o período da Piracema e a partir de amanhã (1º) a pesca amadora está liberada em todo o Paraná, porém, existem restrições sobre locais, equipamentos de pescas e tamanhos das espécies que podem ser pescados.
O Subtenente da Força Verde, Celso Tzeciuk do Posto de Vila Velha, comentou sobre os dados de fiscalização durante a Piracema deste ano. “Devemos seguir algumas regras impostas pela instrução normativa no 26 do Ibama, a qual permite ao pescador amador somente linha de mão, caniço simples ou com limite, carretilha com iscas naturais ou artificiais. Na modalidade arremesso e corrico, arbalete ou a espingarda de mergulho também são permitidos, porém é vedado o uso de aparelho artificial, de respiração ou iluminação artificial. Os demais apetrechos também são proibidos. Temos também alguns locais aí que a pesca é proibida, por exemplo, lagoas marginais com menos de 200 metros a montante ou a jusante de corredeiras e cachoeiras, acima e abaixo da cachoeira ou corredora, tem que ser respeitado um limite de 200 metros, assim como 500 metros de afluentes ou confluência de rios, lagos ou lagoas naturais, 1000 metros de represas também montante e a jusante das represas”, disse.
Segundo o Subtenente nesse período de Piracema a polícia ambiental atendeu 692 ocorrências, sendo 33 de pesca. “Na nossa região foram 5 ocorrências de pesca com um total de 26 prisões nesse período, e 20 termos circunstanciados foram patrulhados mais de 92 mil km e 130 horas de embarcação, 19 armas apreendidas, 730 metros de espinheis, 11.400 metros de redes predatórias, 26 tarrafas e 252 covos, boias loucas e outros equipamentos”, comentou.
Tzeciuk explicou que se for flagrado ato de pesca predatória ou em local proibido pena de um a três anos de reclusão. A multa administrativa tem valor mínimo de R$ 1.200 mil por pescador mais acréscimo de R$ 20 por equipamento ou a cada 10 metros de redes. Todos os equipamentos de pesca e embarcação são apreendidos. “Qualquer dúvida, estamos a disposição e as denúncias devem ser registradas no Disque Denúncia 181, aos quais são anônimas, pedimos a colaboração da população para a preservação das nossas espécies nativas do estado do Paraná”, finalizou.
Por Andrea Borges e Elder Scolimoski
Foto: Divulgação/SEDEST
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