Tenente da Polícia Militar comenta a respeito de furtos em residências em Palmeira
O Tenente Rafael Dambros, Comandante da 3ª Cia do 28º batalhão da Policia Militar de Palmeira, esteve comentando a respeito de furtos em residências na cidade, assunto muito recorrente na região nesses últimos meses.
Na última segunda-feira (14) por exemplo mais dois suspeitos foram presos pela PM na cidade, o Tenente destacou que é importante a população reconhecer que existem 2 tipos de criminosos nas situações de furtos, para Dambros os indivíduos da última situação, são geralmente os que levam produtos eletrônicos do local, o foco são equipamentos eletrônicos, e geralmente são grupos de fora como por exemplo de Curitba, Fazenda Rio Grande, Colombo. “Esses indivíduos visam mais a questão do lucro mesmo, eles já tem os pontos de venda desses locais na região ali de Curitiba e o foco deles é o lucro. Daí existem outros grupos que também realizam furtos e esses é em relação a droga, são aqueles indivíduos que ficam vagando pelo bairro, ficam de olho em qualquer oportunidade que eles vêm dando dando bobeira, são esses que geralmente realizam até furtos de cabeamentos elétricos, bicicletas, o que eles verificam que está fácil, eles pegam para trocar por droga, geralmente até craque, trocam ali por pedras de crack, por exemplo uma bicicleta que vale 2 mil reais, trocam ali por meia dúzia de pedras de crack”, explicou Dambros.
O Tenente reiterou a importância de tomar alguns cuidados básicos antes de sair de casa. “A população de Palmeira tem uma cultura antiga que às vezes acaba deixando o veículo aberto, deixando o seu portão aberto com seus pertences na vista de quem vê de fora, o indivíduo da uma olhada ali no seu terreno, o que pode ser um produto atrativo, eles verificam o que fica dando bombeira e eles vão levar, eles não querem um confronto nem com a polícia nem com o cidadão, porque não são indivíduos que andam armados nem nada, é situação de furto, e eles querem a facilidade, querem pegar o objeto e sumir do local. Então cabe essas orientações, o cuidado ali com o seu terreno, deixar informado o seu vizinho, tem vários bairros que a gente verificou que a população criou aqueles grupos de comunicação que é algo excelente, e se você verificou alguma pessoa suspeito no bairro tire uma foto ou só informa ali no grupo do Whatsapp, verificou um veículo que está rondando as residências entra em contato conosco que vamos passar pelo seu bairro e realizar abordagem, verificar se tem alguma coisa suspeita no local ou não“, comentou
Dambros comentou sobre as situações de compra de produtos furtados, de acordo com o Tenente, se não existissem esses compradores com certeza os furtos seriam menores. “Como eu falei esses indivíduos que vem de fora já conseguiram local ali em Curitiba para realizar a venda desses produtos, se não tivesse esse comprador, com certeza esses furtos seriam menores. Isso também vale para a população verificar antes de comprar, geralmente nesses grupos de Facebook de Instagram de vendas, você deve sempre se atentar para a procedência dos produtos, verificar se está muito discrepante a questão do preço, pois comprando um produto desse você também estar incorrendo no crime de receptação, no caso dessa situação em que o proprietário reconheça o produto, existe a possibilidade de que se for identificado, o indivíduo que comprou um produto de furto ele vai ser encaminhado junto com o autor do furto a delegacia”, alertou Dambros.
A população cobra da imprensa a identificação de criminosos, no entanto, vale destacar que existe uma Lei que não permite que a polícia e, consequentemente a imprensa, divulguem esses nomes. “Desde 2019, está sancionada a Lei do abuso de autoridade, a nova lei do abuso de autoridade fala sobre isso, fala sobre essas questões de não constranger os indivíduos que são presos ali, uma vez que eles são considerados criminosos ou autores do crime, após o trânsito em julgado da sentença condenatória, ou seja, a gente não pode falar, divulgar esses nomes, divulgar imagens, porque a equipe incorre no crime de abuso de autoridade, esse crime também pode ser propagado para a imprensa nesse sentido também, não é só a polícia, como a imprensa, quem divulgar nomes e imagens dos criminosos, e se isso for considerado um constrangimento ao abordado ali, tanto a imprensa quanto a polícia vai responder por esse crime também”, finalizou
Texto: Andrea Borges
Foto: Rinaldo Agottani
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