Reforços da vacina da poliomielite estão sendo realizados de forma centralizada na ESF Central
A sétima edição do evento internacional que aborda temas variados na área do conhecimento de imunobiológicos, aberto nesta semana, alerta para o risco alto da volta da poliomielite ao Brasil. A doença, erradicada no país desde 1989, pode matar ou provocar sequelas motoras graves.
Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, a cobertura vacinal para a doença no Brasil ficou em 77,16%, muito abaixo da taxa de 95% recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para impedir a circulação do vírus.
A Diretora de Comunicação Renata Antunes explica que a poliomielite, também chamada de paralisia infantil, é uma doença causada por um vírus e é altamente contagiosa, mas está erradicada do Brasil desde 1989.
Para evitar a reintrodução da doença no país, já que o vírus ainda circula em outros países, é necessário que se mantenha uma boa cobertura vacinal de mais de 95%, comenta Renata. “Segundo o Ministério da Saúde a vacina contra a pólio, está disponível nas unidades de saúde e o esquema vacinal consiste em 3 doses, aos 2,4 e 6 meses de vida. E 2 reforços com 15 meses e aos 4 anos. Essa vacina está contraindicada para crianças com mais de 5 anos, segundo dados do sistema de informação do programa nacional de imunização, a cobertura vacinal no município de Palmeira, nas crianças menores de 1 ano, que necessitam de esquema de 3 doses, passa de 100%, porém, os reforços ainda estão abaixo da meta. É importante que se mantenham todas as vacinas em dia, pois só assim poderemos evitar que o vírus da doença volte a circular pelo país, protegendo também aqueles que não podem tomar vacina por terem mais de 5 anos “, disse a Diretora.
Renata explica sobre a aplicação das doses e o desabastecimento das doses de reforço no município, que por essa razão estão sendo oferecidas na ESF Central. “A Secretaria de Saúde Estadual emitiu um comunicado no início de abril informando sobre um desabastecimento da vacina oral contra a poliomielite, a que é usada nos reforços, a famosa gotinha, por esse motivo, o município recebeu menos doses do que o previsto. Assim, para evitar o desperdício da vacina, pois cada bisnaga da vacina possui 25 doses, e é válida somente por 5 dias após a abertura, a administração dos reforços da vacina da poliomielite está sendo realizada de forma centralizada na ESF Central, quando o abastecimento for normalizado a vacina voltará a estar disponível em todos os unidades do município. Lembrando que a vacina inativada, contra a poliomielite, aquela usada aos 2,4 e 6 meses, está disponível em todas as unidades de saúde”, explicou Renata Antunes.
Texto: Da redação com informações da Agência Brasil
Foto: Tomaz Silva /Agência Brasil
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