Psicóloga fala sobre o Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão

Psicóloga fala sobre o Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão

Publicado em: 4 jun, 2024 às 8:43

O dia 04 de junho, é o Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão, uma data instituída pela ONU para protestar, lamentar e refletir sobre a violência contra crianças e adolescentes.

A psicóloga Kamila Oliveira Sanson, da Clinica Levemente em Palmeira, destaca a importância de conscientizar pais, educadores e a sociedade em geral sobre os sinais de agressão e a necessidade de garantir um ambiente seguro para os jovens. “Foi criado pela ONU o Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão, no dia 4 de junho. Essa data está longe de ser uma data comemorativa. Foi instituída em forma de protesto, luto e reflexão a essa violência que, infelizmente, cresce todos os dias no mundo inteiro. A agressão física e psicológica deixa marcas para toda a vida. Garantir um ambiente seguro para o crescimento das crianças é um dever dos pais, famílias, comunidades, professores e da população em geral,” afirma Kamila.

A psicóloga ressalta a importância de estar atento aos sinais de agressão em crianças e adolescentes. “Em qualquer suspeita de violência ou agressão, encaminhe a denúncia para o conselho tutelar o mais rápido possível. Para saber o telefone mais próximo, ligue para o número 100. A ligação é gratuita e assegura o anonimato,” orienta.

Kamila também aponta sinais que podem indicar que uma criança está sofrendo agressão: “Dificuldades para dormir, sono agitado, pesadelos, mudanças no apetite, dificuldades de concentração, recusa em participar de atividades, queda no desempenho escolar, desinteresse por atividades antes apreciadas e medos repentinos são alguns dos sinais de sofrimento infantil.”

A conscientização e a informação são ferramentas essenciais para combater a violência contra crianças e adolescentes. “Precisamos preservar a infância de nossas crianças e resguardar a adolescência, afinal, são períodos de extrema importância para o desenvolvimento socioafetivo e cognitivo delas. Quanto mais conscientização, informação e olhares atentos aos nossos jovens, garantimos um futuro melhor e mais digno para quem amamos,” conclui a psicóloga.

Texto: Da redação

Foto: Defensoria Publica do Paraná