Profissionais participam de curso de capacitação e formação contra o trabalho infantil
Nesta semana acontece a última etapa do curso de capacitação e formação do Projeto José – Ser Criança, programa que aborda o trabalho infantil e é realizado para profissionais que estejam atuando diretamente com crianças e adolescentes em organizações governamentais e não governamentais.
A atividade faz parte dos eixos do Plano Municipal de Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil de Palmeira, no qual foram previstas ações de conscientização sobre o trabalho infantil para pais e alunos das escolas municipais, estaduais e particulares do município, equipes do Sistema Único de Assistência Social, professores e outros.
Durante a realização do Projeto José – Ser Criança é utilizada uma metodologia que inclui dinâmicas, vivências e jogos educativos, tornando-se uma oportunidade para promover a redução dos índices de violência infanto-juvenil, propiciando um espaço seguro para os mesmos.
Na manhã desta segunda-feira (4) foram entregues 16 kits para os participantes que realizam o curso de capacitação e formação, para que os mesmos possam ser utilizados em atividades com crianças e adolescentes. No restante do dia o curso terá continuação, assim como na terça-feira (5). As atividades acontecem no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
O curso teve início no dia 24 de agosto, destinando quatro datas para os profissionais da educação, e outras duas datas com profissionais que trabalham em entidades. Ao todo, cerca de 50 pessoas participaram das atividades
De acordo com a coordenadora do CREAS, Márcia Regina Wansovicz, ainda acontecerão quatro encontros destinados para as famílias. “Não adianta tratar o tema, atingir a criança na sala de aula e ela comentar em casa. Provavelmente isso não vai sensibilizar os pais ou responsáveis. Já no encontro vamos ter a oportunidade de falar diretamente com o adulto e estimulá-lo para que tenha consciência em não explorar a mão de obra infantil”, comentou.
A secretária de Educação, Carla Marcondes de Albuquerque, destacou a importância do projeto “A escola é um dos principais locais de acolhimento, onde aparecem todas as situações de direitos violados, assim como nas atividades do contraturno. Essa parceria vai instrumentalizar as professoras para que elas ampliem seu olhar e possam efetivar as denúncias, através de sinais, físicos, emocionais, dificuldade de aprendizagem e outros sinais. Somente assim vamos poder fazer intervenções o mais rápido possível”, disse.
Mário Wieczorek, secretário de Assistência Social, agradeceu a parceria entre sua secretaria e a Educação e falou sobre a importância do conteúdo repassado durante o curso. “Com o conhecimento adquirido neste projeto nossos profissionais vão poder identificar muitas coisas que ainda existem contra nossas crianças e adolescentes. Com certeza é de grande valor tudo o que eles estão aprendendo durante o curso”, destacou.
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