Prefeitura de Palmeira reforça a importância da prevenção contra a Febre Amarela

Prefeitura de Palmeira reforça a importância da prevenção contra a Febre Amarela

Publicado em: 13 fev, 2025 às 13:23

Com o aumento de casos de Febre Amarela no Brasil, a Prefeitura de Palmeira alerta a população sobre a importância da prevenção. Segundo o Ministério da Saúde, estados como São Paulo registraram crescimento no número de infecções, o que coloca o Paraná em estado de atenção devido à proximidade geográfica.
Jean Carlo das Almas, enfermeiro do município, explica que a doença é transmitida por dois tipos de mosquitos: o Aemagogus e o Aedes aegypti, este último também responsável por outras doenças como a dengue. “Os macacos não transmitem a Febre Amarela, mas são infectados por mosquitos contaminados. Quando adoecem e morrem, isso pode indicar a circulação do vírus na região, especialmente em áreas rurais”, esclarece Jean.
A Febre Amarela é uma doença viral que afeta principalmente o fígado e pode evoluir para formas graves. Jean alerta para os sintomas: “Os principais sinais da Febre Amarela incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, náuseas, vômito e icterícia, quando a pele e os olhos ficam amarelados. Nos casos mais severos, pode levar a hemorragias e até ao óbito”.
Entre as principais medidas preventivas está o uso de repelentes, eficazes contra diversas arboviroses. Além disso, a vacina contra a Febre Amarela é a forma mais segura de prevenção e está disponível gratuitamente nas unidades de saúde. “A vacinação deve ser feita com pelo menos 10 dias de antecedência para garantir proteção eficaz”, reforça Jean.
A vacina é indicada para pessoas de 9 meses a 59 anos. No entanto, determinados grupos, como gestantes, lactantes, idosos acima de 60 anos, imunossuprimidos e alérgicos ao ovo, devem passar por avaliação médica antes de receber a imunização.
A Secretaria de Saúde do município também orienta que qualquer pessoa que tenha passado por áreas de risco e apresente sintomas suspeitos busque imediatamente atendimento médico, evitando a automedicação. Além disso, é fundamental que a população informe as autoridades sanitárias caso encontrem macacos mortos ou doentes, para que sejam realizados os procedimentos adequados de análise e prevenção.

Foto: SESA/Arquivo AEN