Prefeito esclarece sobre atendimento do SUS em Palmeira
Na última semana a diretoria da Santa Casa de Palmeira divulgou uma nota em que comunicava a paralisação dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir da próxima segunda-feira (09).
Segundo o documento, a não renovação do contrato com o SUS e a falta de repasses de recursos através do Governo do Estado agravaram ainda mais a situação.
O Prefeito Edir Havrechaki participou do Noticiário P7 desta quinta-feira (05) e durante a entrevista assegurou que os serviços oferecidos através do Pronto Atendimento continuam para população. “A Santa Casa realmente pediu a suspensão dos atendimentos SUS a partir do dia 9 de novembro. Estão havendo alguns questionamentos e as pessoas estão entendendo que com a suspensão dos atendimentos SUS no Hospital, o Pronto Atendimento vai deixar de existir. Eu venho aqui assegurar para vocês que o Pronto Atendimento, serviço de urgência e emergência, ele vai continuar acontecendo”, afirmou Havrechaki.
Ele também contou sobre a reunião na Regional de Saúde para tratar sobre o futuro da instituição. Segundo o Prefeito, o valor que Estado tem em a haver para Santa Casa possibilitaria que o Hospital continuasse atendendo. “Ontem nós tivemos com a diretoria da Santa Casa juntamente com uma equipe da Prefeitura Municipal novamente na Regional de Saúde quase que mendigando que eles paguem o que devem de atrasados para Santa Casa, que chega a um número próximo de R$ 600 mil, o que ia dar condições da Santa Casa continuar ativa”, disse ele.
Edir adiantou que aguardam, portanto, um retorno da Regional de Saúde. “Antes mesmo de entrar na entrevista estava falando com o Robson porque ele ficou de nos dar um posicionamento com relação ao pagamento ou não desta dívida estabelecida entre a Santa Casa e o Governo do Estado. Hoje, segundo ele o Secretário vai reunir com a equipe”, contou.
Na entrevista ele voltou a esclarecer que o município é responsável pela Atenção Básica que é urgência e emergência. Ou seja, os serviços via Pronto Atendimento vão continuar disponíveis. “Quero acalmar a população que o Pronto Atendimento de urgência e emergência, até porque o provedor da Santa Casa entendeu que a Prefeitura tem um contrato e a ocupação do prédio para esse serviço ser realizado é salutar neste momento”, pontuou Havrechaki.
A importância do valor do Estado para a instituição de Palmeira foi destacada pelo Prefeito. “Temos feito um esforço muito grande para sensibilizar a Secretaria de Estado da Saúde neste momento. A receita de R$ 86 mil mensais que é nada para o Estado é muito para nossa Santa Casa e nós precisamos disso, precisamos voltar a ter o contrato com o Estado. Essa receita que eles perderam que é de aproximadamente R$ 50 mil por mês está fazendo a diferença. É o que tá levando a Santa Casa a este colapso financeiro”, relatou ele.
“R$ 600 mil que é o que eles devem para Santa Casa colocaria a entidade em pé novamente. Eles estariam tendo um benefício porque é uma entidade filantrópica, o chamado terceiro setor, quando pessoas voluntárias trabalham para efetivamente fazer o dever do Estado e mesmo assim não tem o reconhecimento”, enfatizou Havrechaki.
“As pessoas que tem que ficar em orientação 24 horas vão continuar. Nós vamos ter uma logística e a Regional de Saúde ainda não nos informou qual será nossa referência para os casos mais graves que são de internamento, as transferências quando acontecem. Mas temos buscado uma logística para que as pessoas tenham e continuem tendo um bom atendimento”, afirmou o Prefeito.
Foto: Elder Scolimoski/Arquivo Rádio Ipiranga
Texto: Bruna Camargo
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