Paraná registra mais seis óbitos por dengue; Prefeitura pede apoio da população
Atualmente, o Paraná é o terceiro Estado com o maior número de casos graves de dengue, com 1.265 registros. Apenas Goiás (2.972) e São Paulo (1.359) ultrapassam esse número, e por isso a relevância de conscientizar a população sobre a importância da prevenção.
De acordo com o boletim semanal da dengue, mais seis mortes pela doença foram registradas no Paraná, totalizando 38 óbitos neste período epidemiológico, que iniciou em 1º de agosto e segue até julho de 2022.
O 40º Informe Epidemiológico contabilizou 11.597 novos casos, um aumento de 17,14% em relação aos números do boletim da semana anterior. São 79.252 confirmações da doença e 127.466 casos prováveis.
Dos 382 municípios que registraram notificações de dengue, 340 confirmaram a doença, sendo que em 304 deles há casos autóctones, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência dos pacientes.
Em Palmeira, o primeiro foco de dengue foi encontrado em 2015 e a cidade está infestada do mosquito desde 2016. Os primeiros casos positivos de dengue foram confirmados apenas neste ano, no início do mês de maio.
A agente de Combate às Endemias, Millene Cristine da Luz, fala sobre a importância dos trabalhos dos agentes para combater e eliminar o mosquito. “As visitas nas casas são mais recorrentes, as orientações são repassadas com mais cuidado e pedimos para que seja sempre feita a limpeza do quintal de casa e terrenos baldios, onde temos mais problemas para cuidar, pois, muitas vezes é difícil encontrar o dono. Algumas vezes a própria população não colabora, jogando lixo e deixando acumular água”, disse.
É importante destacar que mesmo com baixas temperaturas, os ovos do mosquito se mantêm viáveis nos criadouros por aproximadamente um ano, vindo a eclodir assim que as condições ambientais estejam favoráveis. Por isso, é importante fazer um trabalho de remoção de todo e qualquer recipiente que possa acumular água, mesmo durante o inverno.
Os criadouros mais comuns são pneus, calhas, vasos, pratos de vasos, garrafas, caixas d’água sem tampa ou com a tampa quebrada, latas, lonas ou plásticos, ralos, bromélias, piscinas sem tratamento, banheiros em desuso, cisternas sem vedação adequada e recipientes que possam acumular água.
A única maneira de evitar a proliferação do mosquito é a eliminação e remoção de depósitos de água.
Com informações da Agência Estadual de Notícias e Prefeitura Municipal de Palmeira
Foto: Pedro Ribas/Arquivo AEN
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