Palmeirenses comentam sobre realização do 'Caminho da Fé'
Na semana do dia 21 de janeiro, 10 palmeirenses percorreram o ‘Caminho da Fé’, que partiu de Paraisópolis em Minas Gerais rumo ao Santuário Nacional de Aparecida.
Segundo as irmãs Sabrina e Isabela Furmam, que estiveram no noticiário P7 de sábado (05) contando sobre o desafio, o caminho percorrido pelos palmeirenses chegou a somar 130 km. Elas comentaram ainda, que o Caminho da Fé surgiu a partir do caminho de Compostela, na Espanha, realizado por devotos que gostariam de fazer esse caminho para oferecer a Nossa Senhora. “O caminho principal, tem cerca de 320 km, ele sai de Águas de Prata e tem algumas ramificações ainda maiores, que chegam até 700 km. Mas como a gente não é ousada, a gente fez um caminho menor, saindo de Paraisópolis – Minas Gerais e que durou uma semana”, explicaram.
As inspirações para realizar o percurso foram seus pais, Oto Mario Furmam e Aleksandria M. Furmam, que haviam feito no ano passado o caminho. “Então a gente foi juntas, a gente levou nossa tia também, e foi muito significativo, porque o caminho da fé não é só a gente percorrer toda essa distância, tem todo o preparo, não só físico como psicológico, antes a gente havia feito caminhadas aqui na cidade para se preparar. Acreditamos que cada pessoa tem o seu caminho, tem a sua história e trilha ela da maneira mais tranquila e confortável e os nossos pais foram nossas inspirações”, disse.
Valdomiro Nepomuceno Pawlak, também percorreu o trajeto e comentou sobre a experiência. “Já tenho vontade de voltar e poder participar de um trecho até maior, foi um misto de muitos sentimentos desde a saída do sul de Minas, subida da Serra da Mantiqueira descendo para o vale do Paraíba. Felizmente, todos os dias a gente tempo bom o tempo colaborou, foi uma caminhada muito cansativa, mas ao mesmo tempo gratificante”, disse.
O Padre Osni dos Anjos, recomenda as pessoas a realizarem o percurso. “Para mim, fazer o caminho da fé, é você poder deixar sentir a vida, a história, sentir o ar, o silêncio, os momentos também de angústia e solidão, é nesse caminhar que a gente descobre Deus, no contato com as pessoas, na história de cada peregrino, na dor no corpo, nos calos dos pés até poder chegar em Aparecida e experimentar aquela benção de Nossa Senhora, poder dar graças por ter cumprido uma etapa do caminho. É isso que eu posso dizer para você, porque são 6 dias caminhando e cada dia é uma novidade. Cada dia é uma bênção, uma grande graça. Então é impossível resumir em poucas palavras. Você deveria fazer esse caminho é uma grande história de fé, uma grande história de esperança”, comentou o Padre.
Durante o programa foi realizado um sorteio de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, doação feita pela família do Valdomiro Nepomuceno Pawlak e de um chaveiro e um terço doado por Marieli Borcoski.
Por Andrea Borges
Foto: Ipiranga FM
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