Padre João Marcos fala sobre a importância da esperança no Dia de Finados
No Brasil o Dia de Finados faz parte de um costume católico que consiste em visitar as sepulturas dos entes queridos que já morreram e enfeitar com flores, acender velas pelas almas de entes queridos no cemitério ou em templos religiosos.
Segundo o Padre João Marcos para a Igreja Católica a data não se trata de um feriado qualquer, mas de uma oportunidade de rezarmos pelos entes queridos que buscam a plenitude da vida diante da face de Deus. “Nós acreditamos na questão do céu inferno e purgatório, então esse é o dia em que a igreja reza pelos pelas almas do purgatório”, contou.
Quando se originou a data
No século 3, o Dia dos Fiéis Defuntos passou a ser celebrado em 2 de novembro, pois no dia 1º celebra-se o Dia de Todos os Santos. “A igreja sempre celebra aquilo que provém de uma tradição, daquilo que é fruto de uma experiência de fé na comunidade cristã, também nesse sentido a comemoração de todos os fiéis falecidos evidencia a única igreja de Cristo como peregrina purgativa e triunfante, que celebra o mistério Pascal e proclama a fé na ressurreição da carne e na vida eterna”, explicou o Padre
O Dia de Finados é um dia triste?
Segundo o Padre é uma data que existe para lembrar dos fiéis defuntos, lembrar com saudade, porque a fé católica acredita na ressurreição da carne na vida. “Essa esperança nos ajuda a perseverar com fé, com saudade, mas crendo que um dia nos encontraremos com os nossos entes queridos, é por isso que a igreja reza pelos fiéis defuntos e pelas almas do purgatório” exemplificou.
A melhor maneira de vivenciar essa data
De acordo com o Vigário, participar de uma missa, rezar pelo papa, ou visitar um cemitério torna esse dia muito especial. “Não deixe de fazer na sua prece e oração. Reze pelas almas do purgatório, porque também podemos ganhar as indulgências e reze pelas almas que estão necessitando de luz”, aconselhou o Padre.
A fé pode ajudar a lidar com o luto
Para João Marcos o que traz segurança é aquilo que se aprende na doutrina da palavra de Deus e essa segurança faz com que entendamos que aqueles que partiram estão melhor do que nós. “É a esperança na vida eterna, na ressurreição e na igreja, que nos garante que um dia nos encontraremos com os nossos no céu, isso que nos dá essa segurança de querer o céu e de também lutar pelo céu, para estarmos um dia todos juntos diante de Deus”, finalizou.
Da redação
Foto: Bruna Camargo/Ipiranga FM
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