O sol, a vida e a Casa Branca da Serra

Hoje é o dia 03 de maio de 2019, é a primeira sexta-feira do mês, este que é dedicado às Mães – geradoras de vida, e à Maria – a Mãe do Salvador. Nesta data tenho a satisfação de registrar que nasceu o Enzo Henrique, filho dos meus amigos Aginaldo e Roseni, casal que nos convidou para sermos Padrinhos desta nova vida, o que nos orgulha muito pelo carinho e responsabilidade depositados a minha esposa e a mim, obrigado.
Dia do sol
Neste dia celebramos o sol, uma data voltada para a valorização dessa importante estrela que possui profunda relação com a sobrevivência de todas as espécies de seres vivos da Terra. Com essa descrição, o radialista Juarez Francisco Bornancin me mandou uma mensagem sugerindo um registro fotográfico do cenário que é observado todas as manhãs da sacada do estúdio principal da Rádio Ipiranga. “Faça uma foto daqui da sacada, da Chácara Palmeira agora pela manhã, está batendo o sol e aparecendo bastante da Casa Branca da Serra emoldurada pelos Pinheiros, isso vai ficar linda a tua foto, rapaz”, falou Juarez na mensagem de áudio.
Assim o fiz, e o registro obtido pela lente da câmera ficou bastante interessante, a qualidade não podia ser melhor por ser tratar de uma distância bastante grande em relação ao local em que foi fotografado e a Canon Power Shot não é uma câmera profissional, mas valeu o enquadramento.
Chácara Palmeira
De acordo com informações no site da Prefeitura de Palmeira, a propriedade é da família de Fiorello Eloy Cherobim, a casa da Chácara Palmeira pertenceu ao fundador da cidade, Tenente Manoel José de Araújo, e está localizada a cerca de 2 Km do centro da cidade. A Chácara Palmeira, a “Casa Branca da Serra”, serviu de motivação para o conhecido poema do poeta Guimarães Passos: “Na Casa Branca da Serra”, quando de sua passagem por Palmeira, fugindo do movimento revolucionário de 1.894, para exilar-se na Argentina. Os versos do poema que ficou muito famoso, foi musicado e gravado por inúmeros cantores (Vicente Celestino, Tião Carreiro e Pardinho, Paraguassu, Carlos Galhardo). Também foi regravado na década de 1950 por Inezita Barroso.
No livro “Tropeiros”, Arnoldo Monteiro Bach dedicou um capítulo à Casa Branca da Serra, consagrada no poema de Guimarães Passos, autor também do famoso “Horas Mortas”. Passos fez os versos em referência e reverência a uma das filhas de Domingos Araújo, a jovem Antônia, por quem se apaixonou quando ficou hospedado na casa em 1894. O poeta havia se alistado nas forças dos maragatos, chegou a compor o governo revolucionário que se instalou no Paraná quando da Revolução Federalista, mas diante da vitória das forças legalistas, os pica-paus foram obrigados a fugir de Curitiba e buscar abrigo em Palmeira.
Atualmente as atividades produtivas básicas da chácara são: a produção do famoso queijo porongo, uma receita de tradição italiana, feito artesanalmente pela família Cherobim, típico da cidade; plantação de trigo, soja e milho e a criação de suínos e gado.
Por Elder Scolimoski.
Fotos: Elder Scolimoski.
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