Nova diretoria da Santa Casa explica atual situação da instituição
A diretoria da Santa Casa realizou nesta sexta-feira (24) uma coletiva de imprensa com intuito de esclarecer a atual situação da entidade e as próximas ações que devem ser tomadas pelos novos integrantes. O atual provedor da entidade, Marcos Antônio Bordinhão iniciou a entrevista explicando quais motivos levaram a inscrição desta chapa. Segundo ele a alternativa de municipalização do hospital não seria a mais viável para população.
Bordinhão disse que a principal questão a ser resolvida diz respeito ao quadro clínico. Segundo ele, essa parte vital do hospital foi rompida com as denúncias sobre a entidade.
A questão financeira também foi abordada durante a coletiva. Segundo Marcos, anteriormente o custo mensal da instituição era de R$ 250 mil. Uma das receitas da Santa Casa vem através do Sistema Único de Saúde (SUS) e corresponde a cerca de R$ 86 mil. O Órgão do Governo não paga ao hospital por procedimentos realizados, mas sim os que estão previstos em pactuação.
A instituição recebe mensalmente uma subvenção de R$ 106 mil da Prefeitura Municipal e cerca de R$ 14 mil para realização de procedimentos como exames de raio-X. Sobre essa subvenção o provedor ressaltou a importância dela para manutenção da Santa Casa e explicou que sua utilização não é apenas para o Pronto Atendimento.
O restante para fluxo do caixa, cerca de R$ 35 mil, é obtido através de convênios médico-hospitalares e serviços particulares. No entanto, o custo mensal da Santa Casa agora passa ser de R$ 320 mil. Isso porque com a saída dos médicos após as denúncias, foi necessário que a direção entrasse em negociação.
Após o novo acordo, está previsto que em junho 14 médicos passem a atuar no hospital em regime de escala. A diretoria estuda outras opções para elevar a receita. Marcos citou a criação de uma carteirinha, em que será pago um valor mensal e assim contribuinte terá benefícios como descontos em exames por exemplo. Segundo ele, a alternativa permitirá ao hospital mais uma renda fixa e a população poderá contribuir com a entidade.
Também esta sendo avaliada a realização de cirurgias. Para Marcos, a Santa Casa possui um centro cirúrgico amplamente equipado. Assim, médicos de Palmeira que trabalham na rede pública, também poderão realizar serviços em parceria com o hospital.
Outra opção será a prestação de serviços como mamografia. Essa alternativa será viável através da autorização da Secretaria de Estado da Saúde para que a Santa Casa possa utilizar o mamógrafo já instalado.
O provedor ainda ressaltou que a colaboração da comunidade através das doações que acontece há anos, continua sendo de extrema importância para o funcionamento da instituição. A nova diretoria acredita que a partir das novas implementações para o fluxo de caixa, no prazo de 2 a 3 meses os valores estarão equilibrados.
Foto: Bruna Camargo
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