No Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, Fisioterapeuta e portadora comentam sobre tratamento
A esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune que compromete o sistema nervoso central e pode levar a alterações na visão, no equilíbrio e na capacidade muscular. O Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, celebrado hoje (30), reforça a importância do diagnóstico da doença que de acordo com o Ministério da Saúde atinge principalmente pessoas entre 18 e 55 anos.
A Esclerose Múltipla não tem cura. Em geral, o tratamento atua no sistema imunológico, com o intuito de reduzir a inflamação do sistema nervoso central. Jéssica Casaril Czelusniak comenta sobre o tratamento fisioterapêutico na Esclerose Múltipla. “A esclerose é uma doença, é crônica, inflamatória do sistema nervoso central e progressiva. A fisioterapia, nesse caso atua tanto de forma profilática para ajudar a preservar os movimentos presentes quanto para tratar, ajudando na funcionalidade e independência do paciente para as suas atividades de vida diária. Então, com isso, trabalhamos o equilíbrio, a coordenação motora, força, e em casos mais avançados, trabalhamos com mobilizações articulares e alongamentos a fim de preservar e tratar deformidades. Então podemos dizer que é um tratamento individualizado, trabalhando em cima da queixa funcional de cada um e, por fim, como é uma doença progressiva, temos como principal objetivo conseguir manter e melhorar o quadro do paciente”, explicou a profissional.
Regiane Abreu Moreira, portadora da doença, contou como é seu dia a dia desde que foi diagnosticada com a esclerose múltipla. “Eu sou portadora dessa doença fazem 20 anos, e logo que eu descobri essa doença, para mim foi muito difícil, porque ela é uma doença que não tem cura, ela tem um tratamento, mas ela não tem cura. A esclerose múltipla é uma doença que afeta o sistema nervoso e se ela não for tratada, ela traz sequelas bem importantes para o nosso corpo. Então, mais do que todo o meu conselho é quando você sente alguma coisa diferente no teu corpo, uma dor de cabeça que não passa, um amortecimento que não passa, que você procure um médico, procure um neurologista para fazer os exames, porque quando a gente descobre precocemente essa doença, o tratamento é bem mais rápido e bem mais eficaz. O meu tratamento foi assertivo, eu tomo uma vacina 3 vezes na semana, então a minha doença está hoje totalmente controlada, sem nenhum surto, sem nenhuma sequela, quando você tem o diagnóstico da esclerose múltipla, você tem que seguir a risca todo o tratamento do médico, tem que melhorar muito a sua alimentação, fazer muitas atividades físicas, então aí entra mais uma vez a dança na minha vida, que só traz benefícios para mim”, disse Regiane.
Texto: Andrea Borges e Elder Scolimoski
Foto enviada por Jéssica
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