No Dia dos Símbolos Nacionais, historiador destaca símbolos de Palmeira

O Dia dos Símbolos Nacionais é celebrado em 18 de setembro. Esta data é uma homenagem a todos os símbolos nacionais do Brasil: a Bandeira Nacional, as Armas Nacionais, o Selo Nacional e o Hino Nacional. Estes símbolos são de elevada relevância, porque representam o Brasil e a identidade da nação em todo o mundo.
O historiador Paulo Tauffer explica que muito mais do que a história, os símbolos nacionais estão ligados a memória, a construção e ao forjar de uma identidade nacional inclusive unindo datas comemorativas. “No caso do Brasil seria o brasão de armas, o hino nacional, a Bandeira nacional e o selo nacional, eles vão, eles vão estar dentro desse contexto de uma busca por se forjar uma memória, desde a escolha das cores, elemento tudo isso tenta evocar algo para junto do seu povo, não necessariamente coisas que são verdadeiras da história nacional, mas que são realmente um forjar de uma identidade, de uma memória, inclusive dentro de disputas e ressignificações da nossa Bandeira Brasileira”, disse Paulo.
Paulo destaca que no caso de Palmeira não há um selo, mas há uma Bandeira, um brasão e hino, feitos por volta de 1954-1955, durante a gestão do Prefeito Alfredo Bertoldo Klass, o ex combatente da FEB. “Como uma ideia política de trazer o passado para junto do povo palmeirense na utilização de uma memória, utilização do imaginário sobre esse passado palmeirense, uma questão evocativa, então, para pegarmos como exemplo o nosso brasão, nós vamos ter ali a evocação muito clara das 4 coroas que evocam uma nobreza palmeirense, sendo três: Coroas de Visconde, uma coroa de Barão, Barão de Tibagi e Viscondessa de Guarapuava, são lembrados no brasão de armas do município. Também temos ali uma lembrança a essa aristocracia na Bandeira com a lâmpada, então a lâmpada que nós vemos na Bandeira palmeirense no canto inferior é uma lembrança ao Barão Tibagi a uma frase que é atribuída a ele, que seria: quero deixar uma luz para a minha família. Então, é um uso político que evoca uma figura política do passado, uma frase atribuída a ele para se fazer uma construção de um município ali ainda nos anos de 1950, para tentar trazer uma certa consciência do palmeirense dentro da história, então o palmeirense como parte, como fundamento de uma história que é, obviamente anterior a ele e que está se construindo e que tem uma visão de futuro na frase: vou deixar uma luz para a minha família, isso significa deixar sempre uma luz, um futuro para as próximas gerações, deixar um legado para as próximas gerações”, comentou o historiador.
Texto: Andrea Borges com informações de Calendarr
Foto: Reprodução
Notícias Relacionadas
Meio século de história: Palmeira celebra 50 anos da instalação do DRAM-5
Há exatos 50 anos, instalava-se em Palmeira, na antiga Fazenda Baronesa, o Depósito Regional de Armamentos e Munições, da 5ª Região Militar e 5º Divisão do Exército, denominado Depósito Regional de Armamentos e Munições, DRAM-5. O anexo a Ordem Leia Mais
Secretaria Municipal de Saúde confirma 26 casos de dengue em Palmeira
De acordo com o boletim divulgado na quarta-feira (23) pela Secretaria Municipal de Saúde, Palmeira registra 26 casos confirmados de dengue, um aumento significativo em relação aos 18 casos registrados na semana passada. Ao todo, foram feitas 173 notificações, Leia Mais
Mãe do Padre Albino Dziadzio falece aos 98 anos
Faleceu na tarde de ontem (23), no hospital Santa Casa de Palmeira, a senhora Maria Dziadzio, mãe do Padre Albino Dziadzio. Ela tinha 98 anos de idade e era muito querida pela comunidade local. Dona Maria era viúva de Estephano Dziadzio (in memoriam) e deixa um legado de fé, Leia Mais