Médico Veterinário da Adapar, comenta sobre o caso de raiva bovina em Palmeira
Um recente caso de Raiva Bovina foi confirmado na comunidade de Água Clara, em Palmeira. Em entrevista a Ipiranga FM, o médico veterinário da Adapar, Rafael Bernabé, trouxe importantes alertas aos pecuaristas locais.
O caso em questão ocorreu na comunidade de Água Clara, onde um médico veterinário identificou sintomas clínicos suspeitos de raiva em um animal e imediatamente acionou as autoridades competentes. Segundo Rafael Bernabé, os sintomas típicos da raiva incluem isolamento do rebanho, dificuldade de locomoção, quedas e paralisia posterior, além do movimento de pedalagem quando o animal está em decúbito lateral.
A raiva é frequentemente transmitida por morcegos hematófagos, que infectam o gado ao ataca-lo. É uma doença que pode ser transmitida aos seres humanos através do contato com a saliva infectada dos animais, segundo o veterinário.
Diante desse cenário, Rafael Bernabé faz um apelo aos produtores locais para que estejam atentos aos sintomas da raiva em seus animais e tomem medidas preventivas imediatas. Ele destaca a importância de entrar em contato imediato com as autoridades veterinárias ao identificar sintomas suspeitos e seguir as orientações técnicas adequadas, incluindo a prática da vacinação preventiva nos rebanhos. “Peço aos produtores que procurem imediatamente a vacina e realizem a imunização de seus rebanhos como medida preventiva para interromper a disseminação da doença e evitar que mais animais sejam afetados. Além disso, é essencial para garantir a proteção da saúde humana, que é de extrema importância”, disse o profissional.
Para a vacinação dos animais, recomenda-se que os produtores adquiram a vacina em uma casa veterinária e sigam as instruções de administração corretamente. O protocolo de vacinação inclui uma dose inicial acima de três meses de idade, seguida por um reforço após 30 dias.
Em caso de suspeita ou necessidade de assistência, Rafael Bernabé orienta os produtores a entrarem em contato imediato com a Adapar, através do número 42 3252-3893, ou pelo WhatsApp, para receberem orientações e apoio.
Ouça a entrevista completa
Texto: Da redação
Foto: José Gomercindo/AEN / arquivo
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