Médico fala sobre sintomas comuns de gripe e Covid e o avanço de casos de pneumonia, em Palmeira

Médico fala sobre sintomas comuns de gripe e Covid e o avanço de casos de pneumonia, em Palmeira

Publicado em: 19 jun, 2024 às 9:50

O aumento significativo de casos de pneumonia em Palmeira tem gerado preocupação entre os profissionais de saúde. Segundo o médico João Vitor Valle Aniceto, os sintomas de gripe e Covid-19 podem ser bastante similares, o que dificulta a diferenciação entre as duas doenças sem a realização de exames laboratoriais específicos.

Entre esses sintomas estão tosse, dor de garganta, coriza, espirros, dor no corpo e nas articulações. No entanto, a gripe costuma apresentar um quadro mais leve e autolimitado.“Cada organismo reage de maneira diferente quando infectado por um vírus. No caso das síndromes respiratórias, sejam causadas pelo vírus SARS-CoV-2, que causa a Covid-19, ou pela Influenza, que provoca a gripe, alguns sintomas são comuns às duas enfermidades”, explica o médico.

Com a chegada do inverno, é esperado um aumento nos casos de doenças respiratórias, como síndrome gripal, síndrome respiratória aguda e pneumonias. Dr. João Vitor alerta para a atenção especial aos sinais de alarme da síndrome respiratória aguda, que incluem dificuldade respiratória, dor no peito, oxigenação baixa, cansaço extremo, sonolência e palidez, que podem indicar complicações graves.

O médico destaca também o aumento de pneumonias atípicas causadas por bactérias como Haemophilus e Mycoplasma, que podem apresentar poucos sintomas iniciais. “Antigamente, a maioria das pneumonias era causada pelo pneumococo. Hoje, observamos um crescimento significativo de pneumonias atípicas, que muitas vezes não apresentam febre, dificultando o diagnóstico inicial sem exames complementares”, explicou João Vitor.

A diferenciação entre uma infecção viral e bacteriana em síndromes respiratórias graves pode ser complexa. Por isso, Dr. João Vitor recomenda uma avaliação médica para rastrear e identificar sinais de alerta, especialmente em grupos de risco como crianças abaixo de 2 anos, idosos acima de 60 anos, pessoas com doenças pulmonares crônicas, problemas hepáticos, renais, diabetes e gestantes. “É importante que essas pessoas fiquem atentas aos seus sintomas. Qualquer insegurança ou presença de sinais de gravidade e insuficiência respiratória deve levar à procura imediata de um médico de confiança”, enfatiza Dr. João Vitor.

A orientação geral é que a população siga as recomendações médicas e mantenha cuidados preventivos, como higiene das mãos, uso de máscaras em ambientes fechados e vacinação, para minimizar o risco de infecções respiratórias durante o inverno.

Texto: Da redação

Imagem de Tumisu por Pixabay