Juíza da Comarca de Palmeira comenta sobre a importância de ir até as urnas votar
A Juíza da Comarca de Palmeira, Doutora Claudia Sanine Ponich Bosco, esteve no Noticiário P7 deste sábado (29) e comentou sobre como foram as abstenções do primeiro turno das eleições em Palmeira, e sobre o possível cenário de tempo de votação neste segundo turno, uma vez que no primeiro turno houve atraso em diversas sessões eleitorais pelo Brasil.
Ela iniciou comentando a respeito dos votos nulos e brancos, ela diz acreditar que os votos nulos ocorrem por um erro do eleitor ao digitar o número errado. “Ele acaba se atrapalhando e acaba digitando um número errado, que acaba sendo computado como nulo. Agora o voto em branco, é um voto consciente, porque necessariamente o eleitor precisa apertar a tecla que está escrito branco, ele precisa apertar a tecla branco e apertar o confirma. Então, voto branco é o voto consciente, e o voto nulo pode ser que tenha ocorrido um erro no momento de digitar o número e a pessoa não verificou que a própria urna estava pedindo a confirmação, e pode ser também porque nós tivemos no primeiro turno tantos candidatos para serem votados, que acabou criando uma certa confusão digamos assim, para alguns eleitores na hora de digitar os números”, disse.
Claudia acredita que a conclusão da apuração se de por volta das 18h nesse segundo turno. A Juíza destaca que votar é um direito, mas também não deixa de ser um dever do cidadão.
Ela comentou também sobre o número de abstenções em Porto Amazonas que foi de quase 20%, sendo um número muito grande uma vez que a cidade conta com 3.700 eleitores. Em Palmeira houve quase 18% de abstenções que também é um número elevado quando comparado a cidades maiores. “Tem muitas pessoas que naquele dia da eleição não tem condições de sair de casa por algum problema que acabou surgindo e que era inesperado, agora aquelas pessoas que dizem ‘eu não vou votar ou vou votar em branco ou anular meu voto’, isso é uma irresponsabilidade porque está sendo concedido a ela por um país democrático como o nosso, a possibilidade de escolher quem serão os governantes da sua vida, e a partir do momento que a pessoa diz que não vai votar ela está omitindo e essa omissão tem um preço muito, porque a partir do momento que eu opto por não votar, eu estou dando uma procuração para que outros decidam a minha vida. Nós precisamos estar presente nesse momento, nós precisamos ter consciência, consciência de que os reflexos e as consequências do que aconteceram nos próximos anos são de nossa responsabilidade sim e principalmente daqueles que não vão votar”, disse.
A partir das 17h encerram-se os trabalhos nas sessões, a Juíza reiterou que o cartório eleitoral está com as portas abertas, qualquer pessoa pode comparecer para acompanhar como estarão ocorrendo o fechamento dos dados em Palmeira.
Texto: Andrea Borges
Foto: Arquivo Ipiranga FM
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