Janeiro Roxo: Secretaria da Saúde reforça conscientização sobre a hanseníase

Janeiro Roxo: Secretaria da Saúde reforça conscientização sobre a hanseníase

Publicado em: 3 jan, 2024 às 9:17

O mês de janeiro é marcado mundialmente pela campanha anual de conscientização sobre os cuidados, prevenção e tratamento da hanseníase, doença infecciosa transmitida pela bactéria mycobacterium leprae, conhecida como bacilo de Hansen. Embora curável, a hanseníase aparece de maneira endêmica em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil. Sua transmissão ocorre pelo contato direto pessoa a pessoa, e é facilitada pelo convívio de doentes não tratados com outros indivíduos.
No Paraná, foram registrados, no último ano, 415 novos casos. Para ampliar a taxa de detecção, o Estado oferta testes rápidos em todas as 22 Regionais de Saúde para pessoas que estiveram em contato próximo e prolongado com casos confirmados.

Tratamento
O objetivo principal do tratamento da hanseníase é a cura da infecção através da antibioticoterapia e a prevenção das incapacidades por meio da detecção precoce de casos. É muito importante que o cidadão busque o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde para o diagnóstico precoce e tratamento da doença quando apresentar os sinais e sintomas da doença. No Paraná o atendimento especializado, quando há necessidade de encaminhamento da APS, acontece no Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba.
O antigo Leprosário São Roque foi projetado em 1926, com o intuito de atender exclusivamente pacientes portadores da hanseníase. Hoje, sob gestão da Fundação Estatal de Atenção em Saúde (Funeas) é referência em dermatologia e feridas com oferta de serviços de consultas especializadas, equipe multiprofissional e atendimento especializado.

Confira os sintomas mais comuns:
– Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato;
– Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores;
– Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos nos pés;
– Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos;
– Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos (especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo;
– Coceira ou irritação nos olhos;
– Entupimento, sangramento ou ferida no nariz.

Com informações da Agência Estadual de Notícias
Imagem: SESA