O IBGE encerraria o trabalho de coleta de dados em Palmeira hoje (31), mas devido à falta de recenseadores, e também por questões climáticas, até o momento cerca de 50% do trabalho foi realizado. Atualmente apenas 15.900 pessoas foram recenseadas no Município.

A coleta de dados iniciou em 1º de agosto de 2022, a expectativa de término dos trabalhos era outubro, porém, segundo o Coordenador do IBGE em Palmeira, Mauro da Silva Neves, a equipe de recenseadores na cidade é composta por 10 pessoas, e era necessário 30. “Estamos trabalhando em com aproximadamente 10 recenseadores, estamos sequencialmente abrindo processos seletivos bastante simplificados, sem taxa de inscrição e mesmo assim não estamos conseguindo atingir sequer a metade do quantitativo de recenseadores que nós temos para Palmeira, além também da influência climática, onde o excesso de chuvas vem atrapalhando o andar dos trabalhos”, disse Mauro.

Mauro explicou que já foram recenseadas 15.900 pessoas, desse total, 8.100 são mulheres, e 7.700 homens. A estimativa é que o número de pessoas recenseadas passe de 30 mil, com previsão de encerramento até o final de dezembro.
Segundo o Coordenador, do total de domicílios, sejam eles residenciais ou comerciais em Palmeira, são 14.255 estimados, a equipe do IBGE conseguiu visitar até o momento 7.283. “Desse total já visitado, encontramos 540 domicílios que estão vagos, ou seja, não tem ninguém morando neles, podendo estar à venda, alugado ou simplesmente vago, sem utilização. Foram encontrados também 227 domicílios de uso ocasional, ou seja, aqueles em que a pessoa usa ocasionalmente e mora em um outro domicilio, talvez até em outra cidade, e faz um uso ocasional. Nós encontramos em Palmeira uma média de 2,83 residentes por domicílio residencial, essa é a quantidade média de pessoas que temos em Palmeira por domicílio”, explicou Mauro.

Fisicamente, a região de Palmeira é dividida em 76 áreas que são chamadas ‘setores do IBGE’, e desse total até o momento foram feitos 37. “Temos bastante trabalho pela frente, estamos praticamente na metade do trabalho e a nossa maior dificuldade é a quantidade de pessoas que nós estamos com defasagem bastante grande, praticamente mais de 50% de defasagem no quadro de recenseadores e também nós temos alguns outros fatores, como os climáticos que vem atrapalhando bastante o nosso trabalho”, finalizou.

Texto: Andrea Borges e Elder Scolimoski
Foto: IBGE