O pinhão um dos alimentos mais tradicionais da região Sul do País, símbolo do Paraná, está liberado para colheita, venda, transporte e armazenamento em todo o Estado. O Instituto Água e Terra (IAT), porém, reforça que apenas pinhões que tenham alcançado o completo processo de maturação poderão ser comercializados.

A multa em caso de desobediência é de R$ 300 a cada 50 quilos apreendidos, além da responsabilização por crime ambiental. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

O chefe da Divisão de Fiscalização Ambiental no IAT, Ivo Czelusniak destaca a importância da fiscalização da colheita nesse período. “Entendemos que a fiscalização da colheita do pinhão tem como objetivo principal a preservação da espécie, coibir a colheita de forma irregular, o comércio também, e garantir a comercialização de sementes natura das totalmente para que elas podem ser adequados para consumo humano e de animais. E também o objetivo de estabelecer uma data da colheita do pinhão é para permitir a maturação das pinhas, proteger a reprodução da Araucária para formação de mudas, visto que ela é uma considerada uma espécie em extinção no estado do Paraná”, destacou Ivo. 

As pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o consumo humano. Se ingerido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal.

Também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados. A safra normalmente se estende até junho.

Texto: Da redação

Foto: Pixabay