Com a chegada do final do ano, se multiplicam os desejos em adquirir produtos e serviços, visto que também chega nesta época o abono do 13º Salário. Porém da mesma forma que o consumo é necessário, vem em contra ponto as intermináveis despesas de fim e início de ano.
A 1º parcela do 13º, precisa ser paga pelas empresas até o dia 30 de novembro, e é a mais recheada, pois o seu valor equivale a 50% do salário do trabalhador e sem descontos, a 2º parcela pode ser depositada até o dia 20 de dezembro, mas essa já vem com um um desconto do imposto de renda e também da previdência.
Glenda Galan, gerente da Cooperativa Cresol, Denise Schamne Gerente do banco Sicredi e Rafael Ricanello Malmegrin, gerente do Sicoob, em Palmeira, trazem dicas de como fazer bom uso deste recurso.
Segundo Glenda, é interessante listar as prioridades e depois pensar nas reservas. “Antes de poupar ou investir algum valor calcule o seu 13º, é necessário saber quanto você realmente tem para gastar, portanto liste as suas prioridades, após a organizar as finanças, separe uma quantia para gastos inevitáveis de final de ano”, disse Glenda.
Denise também indica o planejamento e também o adiantamento de parcelas, quitação das faturas do cartão de crédito ou outros contratos de crédito. “Matematicamente esse é o uso mais inteligente do beneficio de final de ano, planeje seus gastos, não compre por impulso, o ideal é que os gastos não ultrapassem mais 20% do seu salário, adapte o recebimento desse valor a sua realidade”, comentou Denise.
Para Rafael Ricanello Malmegrin, do Sicoob, o valor extra que é recebido pelos trabalhadores é bastante comemorado e oferece uma alivio nas contas de fim de ano, mas é preciso de organizar para não acumular mais dúvidas, “Ter uma tabela com valores recebidos e gastos,  ajuda a manter o pé no chão, é essencial lembrar do que você ainda vai gastar no próximo ano e em caso de emergências. A indicação financeira é que os trabalhadores não se empolguem em ver o dinheiro a mais, é preciso lembrar também das dividas e que é possível quitar através de negociação”, explicou Rafael.

Da redação
Foto: Justiça do Trabalho