Lúpus e fibromialgia são duas condições crônicas que afetam milhões de pessoas em todo o mundo, embora apresentem diferenças significativas em suas manifestações clínicas. O lúpus, uma doença autoimune, ocorre quando o sistema imunológico ataca erroneamente os tecidos saudáveis do corpo, levando a uma ampla gama de sintomas, como fadiga, dor nas articulações, erupções cutâneas e inflamação de órgãos internos. Por outro lado, a fibromialgia é caracterizada por dor crônica generalizada, sensibilidade aumentada nos músculos e tecidos moles, fadiga extrema e distúrbios do sono. mecanismos subjacentes e tratamento, exigindo abordagens específicas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
A fisioterapeuta, Jéssica Casaril Czelusniak, comenta que o trabalho fisioterapêutico contribuiu de forma significativa para o tratamento dessas doenças. Ela enfatiza que o paciente tem mais qualidade de vida, controlando dores e inflamações através da fisioterapia. “Essas duas doenças possuem causas e mecanismos diferentes, mas elas têm uma condição em comum entre elas, que é a sua cronicidade. Elas são doenças que não têm cura, mas que podem ser controladas através de um diagnóstico e um tratamento adequado. Na fisioterapia, o programa de tratamento consiste em analgesia feita através da eletroterapia e exercícios que visam a melhorar a mobilidade, a força e muitas vezes até recuperar funcionalidade que foram perdidas”, explicou.
Ainda de acordo com a profissional, através dessas abordagens terapêuticas, a fisioterapia ajuda a reduzir a dor, a rigidez muscular, promove uma sensação de bem-estar físico e melhora a qualidade de vida do paciente. “Gostaria de salientar também que a campanha “Fevereiro Roxo” é um lembrete de que a empatia e o cuidado fazem a diferença na jornada de quem enfrenta essas condições de saúde complexas”, lembrou a Fisioterapeuta.

Texto: Elder Scolimoski
Foto: Divulgação