Fabíola Mereles ressalta desafios e avanços da Procuradoria da Mulher no apoio às vítimas de violência em Palmeira

A Procuradoria da Mulher, órgão de defesa dos direitos femininos, tem sido um importante canal de acolhimento e encaminhamento para mulheres vítimas de violência em Palmeira. Em entrevista para Ipiranga FM, a vereadora Fabíola Mereles, Procuradora-Chefe do órgão, falou sobre a atuação do órgão, os desafios enfrentados e os projetos para 2025.
O papel da Procuradoria da Mulher
“A Procuradoria da Mulher é um órgão de defesa dos direitos das mulheres. Nosso principal papel é ouvir e encaminhar as vítimas de violência”, explicou Fabíola. A vereadora ressaltou que muitas mulheres não reconhecem que estão sofrendo violência, uma vez que ela pode se manifestar de diversas formas, como patrimonial, psicológica e física. “Muitas vezes, a violência física é o último estágio de um ciclo de agressões que começa de forma psicológica”, pontuou.
A rotina na Procuradoria e os desafios do cargo
Conciliar as atividades de vereadora com as responsabilidades da Procuradoria é um desafio para Fabíola. “Temos muita demanda, tanto na Procuradoria quanto no mandato. Conto com uma equipe que me assessora, mas é um trabalho desafiador. Ainda estamos nos organizando para garantir um atendimento cada vez mais eficiente”, afirmou. Apesar dos desafios, a vereadora destaca que sua atuação política permite um rápido acesso a contatos importantes para fortalecer a rede de apoio às mulheres.
Como funciona o atendimento às vítimas
A Procuradoria da Mulher não realiza busca ativa de vítimas. “Temos canais de comunicação como WhatsApp e Instagram, mas as denúncias só podem ser formalizadas presencialmente. Isso garante a segurança da mulher e evita que o agressor descubra a busca por ajuda”, explicou.
O primeiro atendimento consiste em ouvir a mulher e preencher um formulário detalhado sobre sua situação. “Explicamos os tipos de violência e muitas vezes a própria vítima percebe que já sofreu diversas agressões sem saber”, disse Fabíola. Dependendo do caso, a mulher é encaminhada para assessoria jurídica ou psicológica. “Caso a vítima seja menor de idade, somos obrigados a dar continuidade ao processo, acionando a rede de proteção”, reforçou.
A vereadora também esclareceu que terceiros podem incentivar uma mulher a procurar a Procuradoria, mas não podem denunciar em seu nome. “Por questões de segurança, não podemos agir diretamente com a vítima sem seu consentimento”, frisou.
Projetos para 2025 e campanhas de conscientização
A agenda de 2025 da Procuradoria da Mulher prevê diversas ações de conscientização e apoio às mulheres. “No mês de março, teremos uma programação intensa voltada às mulheres. Nosso projeto deste ano é o ‘Sentinela’, uma iniciativa em parceria com escolas estaduais para levar informação e prevenção”, anunciou Fabíola.
Outro destaque é a chegada do “Paraná em Ação”, programa estadual que oferecerá serviços essenciais como emissão de documentos, atendimento jurídico e assistência social. “Será uma grande oportunidade para facilitar o acesso das mulheres a serviços fundamentais”, concluiu.
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