Equipe de pesquisadores da Fiocruz inicia estudos sobre Hantavirose em Palmeira
A partir desta segunda-feira (06), e até o dia 13, uma equipe de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desembarca em Palmeira para realizar uma pesquisa sobre a possível presença da Hantavirose no município. Em uma entrevista realizada na semana passada, a Secretária de Saúde de Palmeira, Ana Paula F. Marques, destacou a importância desse estudo, abordando os sintomas da doença, que podem ser facilmente confundidos com outras enfermidades, e enfatizou a seriedade da situação.
A Secretária alertou a população sobre os cuidados que devem ser tomados para prevenir a contaminação pela Hantavirose. Ela informou que o município se tornou um Polo de Pesquisa para este estudo e recomendou que os moradores evitem se aproximar da área de pesquisa. Além disso, haverá coleta de animais em diversas armadilhas localizadas em propriedades privadas previamente autorizadas.
Sobre a Hantavirose
A Secretária de Saúde também deixou algumas orientações fundamentais em relação a esse estudo essencial sobre a Hantavirose no município e incentivou as pessoas com dúvidas a entrar em contato diretamente com a Vigilância Sanitária.
A Hantavirose, quando em contato com seres humanos, pode causar uma série de sintomas que podem se manifestar em um período de incubação que varia de 3 a 60 dias. Estes sintomas, muitas vezes, podem ser confundidos com outras doenças, como a dengue, que também causa dores no corpo. Portanto, o diagnóstico precoce é crucial para evitar complicações graves ou, infelizmente, óbitos.
A Secretária enfatizou a importância de evitar restos de alimentos no quintal e manter as casas na área rural em uma certa elevação, pelo menos 40 cm do solo. A limpeza do quintal também foi destacada como essencial, uma vez que excrementos de animais podem se tornar um ponto de contaminação.
Polo de pesquisa
O município de Palmeira foi escolhido como um Polo de Pesquisa, e pesquisadores da Fiocruz, vinculados ao Paraná, estão montando um laboratório de pesquisa na Colônia Maciel, próximo à igreja. A área será isolada devido à coleta de animais em várias localidades estratégicas, utilizando armadilhas. Os animais capturados serão levados para o laboratório para análise, tornando necessário um cuidado especial em relação à paramentação dos pesquisadores. A população foi tranquilizada quanto ao movimento, mas também orientada a evitar a proximidade do laboratório e das armadilhas, a fim de garantir a segurança de todos.
A pesquisa estará em andamento a partir de 6 de novembro, segunda-feira, até o dia 13, incluindo finais de semana. Portanto, é fundamental que a população mantenha uma distância segura do laboratório de pesquisa e das áreas onde as armadilhas estão localizadas, mesmo que essas estejam em propriedades particulares autorizadas pelos proprietários.
Texto: Da redação
Foto: Secretaria de Saúde
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