Em entrevista à Ipiranga FM, pesquisador da II Guerra Mudial manifesta interesse em escrever sobre Pracinhas Palmeirenses
O programa “Manhã do Ouvinte” desta sexta-feira (10) realizou um resgate histórico sobre os expedicionários de Palmeira que defenderam as cores da nossa bandeira. O bate papo foi conduzido por Elder Scolimoski e contou com a visita do professor Helton Costa, coordenador do curso de Jornalismo na Faculdade Unisecal e pesquisador da história da II Guerra mundial. O professor Rafael Kondlatsch esteve acompanhando o jornalista nos estúdios da Ipiranga FM.
Costa é autor de três livros que abordam a memória dos brasileiros que estiveram participando da batalha: “Uma vez na Itália”, “Confissões do Front: soldados do Mato Grosso do Sul na II Guerra Mundial” e “Crônicas de Sangue: jornalistas brasileiros na II Guerra Mundial”.
Muitas pessoas participaram do “Manhã do Ouvinte”, inclusive ao vivo, como a senhora Lourivete Klas Pianowski, Rose Chempcik e Salomão Costa (Ico Costa) alguns relatos dos “Pracinhas palmeirenses” foram recordados por familiares e amigos.
Helton é graduado em Comunicação Social/Jornalismo pelo Centro Universitário da Grande Dourados, especialista em Estudos da Linguagem, mestre em Comunicação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), doutor em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná e pós-doutor em História pela Universidade Federal do Paraná.
Ao relembrar sobre a passagem de seu pai Lourival Henrique Klas, a senhora Dona Lourivete Klas Pianowski comentou sobre a importância da valorização desta história e do legado que os pracinhas deixaram. “Eu me emociono demais e fico tão feliz que pessoas tão jovens, como os professores, que pessoas dessa idade se interessem por isso. Porque foi uma coisa tão importante em nossa vida, mas o brasileiro não dá tanto valor”.
Neste bloco Rose Chempcik destacou a necessidade do resgate histórico dos ex-combatentes de Palmeira que estiveram na II Guerra Mundial.
Ico Costa recordou quatro amigos que eram da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e estão enterrados no cemitério da comunidade da Vilinha. “Antoninho Seixas inclusive me contou que a pior coisa que ele viu, foi a tomada do Monte Castelo”.
Helton ficou motivado com as participações dos ouvintes e propôs voltar à cidade para recolher depoimentos de palmeirenses ligados aos combatentes, e cogitou a possibilidade de produzir um livro sobre os Pracinhas de Palmeira.
As pessoas que tenham qualquer depoimento, foto ou registro sobre o tema que entrem em contato com a Rádio Ipiranga através (42) 3252-3669, nosso (42) WhatsApp 9 9811-1363 ou pelo Facebook. A emissora estará enviando as informações para o pesquisador.
Fotos: Bruna Camargo
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