Em entrevista ao Noticiário P7, a Diretora do Colégio David Carneiro, Rubiane Rigoni Barros, comentou sobre  as primeiras semanas da escola em tempo integral, mudanças e desafios.

Rubiane iniciou comentando que a principal mudança foi no número de aulas, hoje a escola tem 9 aulas diárias. “Além das disciplinas da BNCC (base nacional comum curricular), nós temos também a parte diversificada, que vai ter várias disciplinas, sempre objetivando a formação do aluno integralmente, o nome da escola já diz: educação em tempo integral, e ela  é para a formação do aluno como cidadão, além dos conhecimentos, que ele que ele teria normalmente na escola regular”, disse a Diretora.

Para a Diretora, o carro chefe da educação em tempo integral são as disciplinas da parte diversificada, protagonismo, projeto de vida, empreendedorismo, pensamento computacional, pensamento lógico. “Eu acredito que o projeto de vida e o protagonismo, eles se destacam dentro do objetivo da educação em tempo integral, que é a formação integral do aluno, o aluno como protagonista da própria vida”, destacou Rubiane.

Rubiane comentou que atualmente a escola tem cerca de 200 alunos, ela fez uma avaliação também da mudança do ritmo de trabalho dos professores. A mudança foi muito positiva, eu estou muito feliz com a questão  dos profissionais, porque a gente tem uma dedicação dos professores exclusivo para a escola. Então os professores que trabalham na educação integral, eles trabalham só com o colégio integral, essa dedicação exclusiva dos professores dá um sentimento de pertencimento a um grupo, e isso tem feito a diferença na escola. Nós temos conseguido trabalhar com muita troca de ideias e experiências entre professores, o trabalho multidisciplinar dos professores tem sido muito interessante”, contou a Diretora.

Para Rubiane a escola se tornou muito mais dinâmica com a possibilidade dos professores estarem atuando somente lá, com horário de aulas fechado apenas naquela instituição.

Sobre as primeiras semanas de aula a Diretora definiu como bastante agitadas e de muitas descobertas.”Como os alunos passam um tempo bem maior na escola, porque eles entram 7h30 e saem 16h30,  a gente procura fazer nosso trabalho para que seja uma escola ativa, que não seja monótona, que eles não se cansem de estar lá. A gente busca fazer atividades bem diferenciadas para que eles não caiam na monotonia e não achem que é uma escola desinteressante”, comentou Rubiane.

A respeito dos principais desafios enfrentados neste modelo novo de ensino, Rubiane comentou sobre a falta de funcionários, que segundo ela, apenas em março chegarão mais profissionais para auxiliar no novo fluxo de atividades, ela falou também que as adequações as novidades que a escola em tempo integral exige, como por exemplo a organização das salas temáticas.

Texto e foto: Andrea Borges