Hoje (19) comemorasse o Dia do Esportista. A data tem origem na Lei nº 8.672, de 6 de julho de 1993, também conhecida popularmente como “Lei Zico”. O artigo 54 institui o “Dia do Desporto”. O objetivo é, principalmente, conscientizar as pessoas da importância da prática da atividade física para o desenvolvimento de melhor qualidade de vida e incentivá-las a praticar.

Vanderlei Miguel Cardoso, é professor e começou praticar judô em 1989, aos 6 anos de idade, em uma academia no interior do Estado de Santa Catarina. Lá ele conquistou vários títulos a nível regional, estadual e nacional nas categorias de base. Ele comenta que foi 8 vezes campeão paranaense. “Fui 8 vezes campeão paranaense, campeão sul-americano, campeão pan-Americano e tive uma participação em campeonato mundial, além de várias medalhas em jogos abertos atualmente, aos 39 anos, estou me preparando para participar do Campeonato Brasileiro e do campeonato pan-americano de veteranos. Nessa minha caminhada como esportista, aprendi muitas coisas e posso dizer que o esporte é tão incrível que não muda só a sua saúde, mas os seus hábitos, as suas metas e, consequentemente, a sua vida”, disse.

Maria Isabel Corrêa que também é professora e que já realizou em torno de 650 provas de corrida ao longo de sua vida, acredita que tudo o que as pessoas aprendem no esporte se reflete na vida, ela diz que o esporte ajuda a enfrentar as coisas no seu tempo, sem sofrer antes. “Quando a gente tem que enfrentar as dificuldades, a gente enfrenta, porque a gente sabe que no fim vai dar certo, que a gente sempre vai ter forças, mesmo achando que não, vai ter, e é essas coisas que eu procuro passar para os meus alunos. Na corrida a gente acha que não vai dar, mas dá no final dá”, comenta.

Para a professora as provas que mais marcam geralmente são as  que os atletas conseguem o melhor tempo, ou então aquelas muito difíceis onde o corpo conversa muito com a cabeça. Ela relembra da maratona disputada em Florianópolis. “E a gente aprende muito e a gente promete que nunca mais vai voltar e quando acaba, já está pensando na próxima. Eu fiz algumas provas muito difíceis e eu tenho uma boa lembrança da maratona de Florianópolis em 2015, foi o melhor tempo em maratona. Eu tenho poucas maratonas no asfalto, porque eu corro mais montanhas, trilhas e a de Florianópolis foi 3 horas e 21 minutos, eu fui a primeira do público geral a chegar, e a décima no geral e é uma prova que me marcou muito”, disse.

Isabel compartilhou conosco a programação de competições que irá disputar em 2022. “Tenho uma prova dia 6 em Santa Catarina, que é uma prova curtinha de 6 km, com alguns obstáculos, depois eu tenho a primeira etapa em Ponta Grossa, a qual eu ganhei as inscrições com uma frase para uma camiseta, e é um circuito que vou fazer de 10 km, sendo 4 provas em abril. E depois vem as pancadas, daí vem dia 15 de maio, em Mariana Minas Gerais, onde eu tenho 62 km de montanha, praticamente um mês  depois em dia 11 de junho  tenho uns 60 km de estrada de chão, entre São Pedro e Brotas, essas duas aí eu já estou treinando, essas são as mais difíceis para mim por enquanto”, destacou a professora. 

Andrea Borges com informações do Portal Padrão UFMA/ Ministério da Educação
Fotos cedidas pelos entrevistados