Dia de combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes destaca importância das denúncias
Nesta segunda-feira (18) comemora-se o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças ou Adolescentes.
A Presidente do Conselho Tutelar de Palmeira Jaqueline Toczek Honório Ferreira explica que em muitos casos, o abuso é cometido por alguém do convívio da vítima. “O abuso sexual geralmente é praticado por uma pessoa com quem a criança ou adolescente possuem uma relação de confiança e que participa dentro do convívio familiar com ela”, relatou a Conselheira.
A presidente também destaca que a exploração acontece de quatro formas: prostituição, pornografia, redes de tráfico e o turismo com motivação sexual.
Para aplicabilidade da lei, considera-se criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos e aos adolescentes entre 12 e 18 anos de idade.
O trabalho do Conselho Tutelar envolve a ação de vários órgãos. Desde escuta qualificada com a psicóloga, encaminhamento para Delegacia através de relatório e Ministério Público, encaminhamento da criança ou adolescente para o IML e atendimento através do CREAS.
Jaqueline lembra a importância da denúncia no combate ao abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes. “Qualquer um pode fazer essa denúncia. É muito importante que seja procurado o Conselho Tutelar da cidade, o Disque 100, 181, 190 e através da Delegacia também. As crianças e adolescentes que são alunos, também têm a escola, seus professores e diretor”, disse ela.
Outra questão essencial é observar o comportamento da criança ou adolescente. Qualquer mudança deve ser identificada, pois pode ser um sinal da violência.
As pessoas podem entrar em contato com o Conselho Tutelar através do 3909-5045 ou celular do plantão (42) 9 9946-1809.
Números
Dados do Sistema de Informação de Agravos (SINAM) mostram que em 2019, dos 40.551 mil casos notificados de violência interpessoal/autoprovocada no Paraná, 44,01% (17.863) envolveram crianças e adolescentes. No que se refere às notificações de violência sexual, os dados no Estado são alarmantes. Dos 4.326 registros, 76,9% (3.329) foram praticados contra crianças e adolescentes.
Neste ano, são 4,7 mil novas denúncias, que revelam que mais de 70% dos casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes são praticados por pais, mães, padrastos ou outros parentes próximos das vítimas. Também em mais de 70% dos registros, a violência foi cometida na casa do abusador ou da vítima.
Da redação com informações da Agência Estadual de Notícias
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