Hoje (25) o Brasil celebra o Dia da Costureira. Por meio do trabalho artesanal das costureiras, são produzidos muitos dos itens essenciais no nosso dia a dia: roupas, sapatos e outros itens.
Seja atuando em empresas do ramo têxtil ou de forma autônoma, as costureiras são essenciais. Por meio de suas habilidosas mãos, as criações de estilistas e outros profissionais da indústria da moda ganham forma.
Dona Lúcia Gonçalves trabalha com costura há 35 anos, ela começou em casa com 15 anos, na máquina de sua mãe, uma máquina manual, posteriormente ela ganhou uma de pedal. ” O meu primeiro curso foi com 17 anos, foi no Sesi com a Joanes, e depois com 20 anos fiz mais um, eu peguei o dom da mãe, ela fazia cada vestido lindo, bem costuradinho, eu creio que eu peguei o dom dela”, disse Lúcia.
Dona Lúcia é quem faz as vestes dos coroinhas e ministros da Matriz, ela comenta como é gratificante contribuir com a Igreja. “A primeira vez que eu comecei a fazer as roupinhas de coroinha, o padre José estava aqui naquela época, e eu confeccionei mais de 300 túnicas, eu fico muito feliz, principalmente quando eu vou na celebração e vejo todos os ministros e coroinhas vestidos. Eu gosto de fazer as roupas da igreja, porque rende mais, é uma peça que da mais lucro e é mais fácil, é mais rápido é uma roupa padronizada, não gosto de fazer calça social masculina, nem vestidos de festa”, comentou.
Não importa se é uma costura por hobby ou por profissão, se faz artesanatos ou reparos em roupas, não importa o corte, o tipo de técnica empregada ou se prefere costurar à mão ou à máquina, além de excelentes profissionais, costureiras são artistas, parabenizamos todas por essa data e pelo oficio.

Texto: Andrea Borges com informações de cashme
Foto: Rinaldo Agottani