Coordenadora de Endemias orienta sobre sinais de dengue e febre amarela

Coordenadora de Endemias orienta sobre sinais de dengue e febre amarela

Publicado em: 26 dez, 2021 às 8:46

A estação do verão iniciou no dia 21 de dezembro, com o clima seco e altas temperaturas os ambientes com água suja ou parada se tornam propícios para criadouros do mosquito Aedes egypt. A veterinária e coordenadora de Endemias da Vigilância em Saúde de Palmeira, Caroline de Paula, ressaltou os cuidados com as doenças ocasionadas pela proliferação do mosquito.

De acordo com a veterinária, a febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus que se manifesta com dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dor no corpo, pele e olhos amarelados, hemorragia, podendo inclusive levar à morte. “A febre amarela é transmitida pela picada do mosquito infectado, não existe transmissão de pessoa para pessoa”, explicou.

Ela comentou também que no Brasil o principal mosquito da febre amarela silvestre é o Haemagogus. “Na forma urbana da doença, o Aedes Egypt pode ser transmissor, os macacos  são animais que sinalizam que o vírus da febre amarela está circulando. Se você encontrar macacos mortos ou doentes, avise a Vigilância em Saúde do Município pelo número 3909 5096. Macacos não transmitem a febre amarela para as pessoas. A vacina é a forma mais eficaz de se proteger contra a febre amarela, ela está indicada para crianças a partir de 9 meses e adultos até os 59 anos de idade, apenas uma dose garante imunidade para a vida toda”, disse.

A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes Egypt. “Os sintomas são febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo, náusea, vômito, dor no corpo, moleza, cansaço e dor nas articulações, sinais de agravamento da doença são dores abdominais muito fortes, sangramento no nariz e gengiva e boca seca. Se você tiver alguns desses sintomas, deve procurar uma unidade de saúde”, explicou Caroline.

Características do mosquito Aedes aegypti
A veterinária explicou que ele  é silencioso e voa abaixo infectando pessoas em regiões diferentes. “Ele geralmente ataca no início da manhã e no final da tarde, ele vive em média 30 dias, é pequeno e preto com cores brancas, espalha ovos em locais diferentes, esses ovos são resistentes e podem sobreviver até um ano e meio em lugar seco, mosquitos nascem até uma semana em contato com a água parada”, ressaltou a veterinária.
Ela destaca que para prevenir a dengue é necessário acabar com os criatórios do mosquito. “Os agentes de endemia passam nas casas a cada 2 meses e orientam sobre como eliminar esse criadouro, prevenir a dengue é responsabilidade de todos”, finalizou.

Texto: Andrea Borges
Imagem: Pixabay