Coordenadora de Endemias orienta sobre sinais de dengue e febre amarela

A estação do verão iniciou no dia 21 de dezembro, com o clima seco e altas temperaturas os ambientes com água suja ou parada se tornam propícios para criadouros do mosquito Aedes egypt. A veterinária e coordenadora de Endemias da Vigilância em Saúde de Palmeira, Caroline de Paula, ressaltou os cuidados com as doenças ocasionadas pela proliferação do mosquito.
De acordo com a veterinária, a febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus que se manifesta com dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dor no corpo, pele e olhos amarelados, hemorragia, podendo inclusive levar à morte. “A febre amarela é transmitida pela picada do mosquito infectado, não existe transmissão de pessoa para pessoa”, explicou.
Ela comentou também que no Brasil o principal mosquito da febre amarela silvestre é o Haemagogus. “Na forma urbana da doença, o Aedes Egypt pode ser transmissor, os macacos são animais que sinalizam que o vírus da febre amarela está circulando. Se você encontrar macacos mortos ou doentes, avise a Vigilância em Saúde do Município pelo número 3909 5096. Macacos não transmitem a febre amarela para as pessoas. A vacina é a forma mais eficaz de se proteger contra a febre amarela, ela está indicada para crianças a partir de 9 meses e adultos até os 59 anos de idade, apenas uma dose garante imunidade para a vida toda”, disse.
A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes Egypt. “Os sintomas são febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo, náusea, vômito, dor no corpo, moleza, cansaço e dor nas articulações, sinais de agravamento da doença são dores abdominais muito fortes, sangramento no nariz e gengiva e boca seca. Se você tiver alguns desses sintomas, deve procurar uma unidade de saúde”, explicou Caroline.
Características do mosquito Aedes aegypti
A veterinária explicou que ele é silencioso e voa abaixo infectando pessoas em regiões diferentes. “Ele geralmente ataca no início da manhã e no final da tarde, ele vive em média 30 dias, é pequeno e preto com cores brancas, espalha ovos em locais diferentes, esses ovos são resistentes e podem sobreviver até um ano e meio em lugar seco, mosquitos nascem até uma semana em contato com a água parada”, ressaltou a veterinária.
Ela destaca que para prevenir a dengue é necessário acabar com os criatórios do mosquito. “Os agentes de endemia passam nas casas a cada 2 meses e orientam sobre como eliminar esse criadouro, prevenir a dengue é responsabilidade de todos”, finalizou.
Texto: Andrea Borges
Imagem: Pixabay
Notícias Relacionadas
Palmeira realiza Dia D da Multivacinação neste sábado, 10 de maio
A Prefeitura de Palmeira, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promove neste sábado (10) o Dia D da Campanha de Multivacinação. A ação tem como objetivo atualizar a caderneta de vacinação da população, reforçando a importância da imunização Leia Mais
Município registra 28 casos confirmados de dengue
A Vigilância em Saúde de Palmeira divulgou na manhã de ontem (05) os dados atualizados sobre a dengue no município. Segundo informações da Prefeitura Municipal de Palmeira, até o momento foram registradas 209 notificações da doença, com 28 casos confirmados. Destes, 27 são autóctones — ou seja, contraídos dentro Leia Mais