Conheça os patrimônios materiais e imateriais tombados em Palmeira
De acordo com a Constituição de 1988 patrimônio cultural é tudo aquilo que se encaixa na noção de patrimônio, material, imaterial ou arqueológico e geológico.
O Historiador e Chefe de Cultura, Paulo Tauffer, explica que até 1988 havia uma especificidade de patrimônios, sendo eles: artísticos arquitetônicos ou históricos. “Após 1988 nós passamos então a considerar também os patrimônios imateriais, desde formas de fazer danças, manifestações religiosas diversas, receitas, todo tipo de manifestação cultural, por mais que não esteja concreta, mas que tem sim uma relevância, que tem sim uma importância para a trajetória e identidade de uma comunidade, de um povo, passa a ser considerado também um patrimônio cultural”, explicou
Patrimônio pode ser uma pequena cidade, uma pequena vila, mas pode ser também para um país, para milhões de pessoas, até para humanidade. “Como por exemplo a cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, ela é considerada um patrimônio da humanidade pela UNESCO, então a gente está falando numa escala global, e claro, a gente tem aqui os patrimônios de uma cidade pequena, como a nossa que tem desde o pão no bafo, o Plautdietsch, clubes, vários prédios históricos que são considerados também patrimônio da nossa cidade”, disse.
Já os tombamentos, ou as inscrições nos livros tombo, elas podem ser federais, estaduais ou municipais. “No caso de Palmeira, nós temos alguns prédios que são tombados pelo patrimônio estadual e algumas outras manifestações que são de caráter municipal. A nível estadual, nós temos tombado o Solar do Conselheiro Jesuíno Marcondes, onde funciona o museu histórico. O prédio da antiga coletoria, onde funcionou a Escola Jesuíno Marcondes a escola Imaculada, onde hoje funciona o prédio do polo UAB, também temos a ponte do Rio dos Papagaios, a arquibancada do Estádio João Chede do time Ypiranga. Temos a capela da igreja de Nossa Senhora das Pedras, e também é tombada lá em Witmarsum a sede do Heimet Museum, próximo de lá se encontram as estrias glaciais, que são um patrimônio geológico que também está sendo preservado pelo governo do Estado, e ainda aqui na cidade nós tínhamos o solar da mandaçaia que também era tombado, mas acabou entrando em ruínas e também temos a casa dos Arcos, que hoje está em processo de ruínas, mas que também foi um tombamento estadual”, explicou
Segundo Paulo, os tombamentos municipais, são: a Capela do Bom Jesus e o antigo Mercado Municipal. “Já os imateriais nós temos uma lista de alguns itens, começando pelo pão no bafo que é o nosso prato típico, as bandas que são a fanfarra do Colégio Dom Alberto e a banda Lira Celeste da Igreja Assembleia de Deus”, disse.
Palmeira possui também como patrimônio imaterial, a gengibirra onde sua receita é considerada um patrimônio imaterial e o Plautdietsch que é o idioma próprio da Colônia Witmarsum.
Texto: Andrea Borges
Foto: Prefeitura Municipal de Palmeira
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