Com nota do Ministério da Saúde, Paraná orienta vacinação contra Covid-19 de crianças acima de 3 anos

Com nota do Ministério da Saúde, Paraná orienta vacinação contra Covid-19 de crianças acima de 3 anos

Publicado em: 20 jul, 2022 às 8:03

O Ministério da Saúde encaminhou ao Paraná nesta terça-feira (19) a Nota Técnica Nº 213/2022 , que orienta o processo de vacinação de crianças de 3 e 4 anos contra a Covid-19 com o imunizante Coronavac/Butantan. Com a publicação, a medida recebe detalhamentos e indicações sobre a imunização do novo público.
De acordo com o documento, é recomendado que o início da vacinação aconteça de forma gradual para todas as crianças, iniciando pelas imunocomprometidas, seguida pela imunização de maneira decrescente.
Há, ainda, orientação de um intervalo de 28 dias para a aplicação da segunda dose para este grupo. Crianças acima de 5 anos devem ser imunizadas com a vacina Pfizer, nos esquemas já recomendados, conforme a Nota Técnica.
A aplicação nesse público foi liberada para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após a comprovação da eficácia dos estudos preliminares. Para crianças de 3 anos ou mais, a vacina CoronaVac começou a ser utilizada em diferentes partes do mundo em 2021. Entre os países que aprovaram a sua utilização para o público infantil estão China, Hong Kong, Indonésia, Chile, Equador, Camboja e Colômbia.
Os municípios do Paraná têm cerca de 290 mil doses em estoque. A orientação do governo federal é para que estados e municípios façam a gestão dos quantitativos disponíveis dessa vacina em seus estoques, com o intuito de garantir a segunda dose com o intervalo de 28 dias, até que os estoques sejam restabelecidos.

Atualização
De acordo com a Prefeitura de Palmeira, que o município recebeu a Nota Técnica na manhã de hoje (20). “Estamos no aguardo do envio das doses para esse público, para dar início à vacinação, visto que não possuímos Coronavac em estoque”, informou a Assessoria de Comunicação da Prefeitura.

Com informações da Agência Estadual de Notícias
Foto: Gilson Abreu/AEN