Censo em Palmeira já visitou mais de 2.500 domicílios, novas vagas para recenseadores serão abertas em breve
Os resultados dos trabalhos do IBGE estão presentes no dia a dia dos brasileiros e a todo tipo de serviço que seja prestado ao cidadão, inclusive, serviços de dados que são prestados à estudantes, profissionais, empresários, todos eles são afetados diretamente pelo resultado das pesquisas do IBGE.
O censo, possibilita principalmente que os governos, que as instituições de maior porte, universidades, consigam fazer seus planejamentos de investimentos de cobertura de benefícios que são necessários. Não há como um governo saber o que que ele precisa comprar de vacinas, por exemplo, se ele não sabe quantas crianças, idosos, tem para serem atendidas com aquela vacina.
Esse processo é praticado a cada 10 anos, o último ocorreu no ano de 2010, existe também o censo agro, que ocorreu em 2017. Mauro da Silva Neves, coordenador do IBGE na região, informou dados iniciais de coletas no município. “No município de Palmeira temos a estimativa de 14.255 unidades a serem visitadas (domicílios e as outras unidades, que são estabelecimentos de outras finalidades, entre comércio, saúde, órgãos públicos), somente domicílios são 11.290 na previsão. Nós já visitamos 2.793 unidades, das quais 2.529 são domicílios”, disse.
Mauro explicou maneiras de identificar os recenseadores do IBGE. “Os recenseadores, devem se identificar de uma forma bastante ostensiva, eles devem estar usando um colete do IBGE, nesse colete é colocado o crachá com os dados pessoais do recenseador e no crachá também constam informações essenciais, como o site do IBGE ( www.ibge.gov.br) e o 0800 721 181, através desses dados ali, a pessoa consegue saber se ela está falando realmente com entrevistador do IBGE”, comentou Mauro.
O coordenador disse que existem duas formas de questionários: 9 em cada 10 dos questionários aplicados são básicos, e um amostral, um em cada 10 é amostral, o básico, leva aproximadamente 10 minutos, o amostral por ter uma quantidade maior de perguntas, leva até 20 minutos, o questionário é definido por uma amostra aleatória, produzida pelo sistema do IBGE.
Segundo Mauro, A lei 5534, de 14 de novembro de 1968, obriga tanto pessoa física como jurídica, a responder as perguntas do IBGE, se a pessoa se recusa, ela está sujeita a uma multa que pode variar em até 10 salários mínimos, podendo ir ao dobro desse valor, caso haja uma reincidência na recusa.
Os recenseadores do IBGE tem um horário bastante flexível, podendo fazer o horário que quiser, desde que cumpra uma carga horária mínima, semanal e uma quantidade de questionários que ele deve responder até o final do censo. “Esses horários, eles vão variar, por exemplo, o profissional pode fazer visitas num dia pela manhã, no outro dia pela tarde, mais uma vez à noite e também no sábado, domingo e feriado, conforme seja necessário para conseguir encontrar alguém em casa”, disse o coordenador.
Podem responder o questionário qualquer pessoa a partir de 12 anos de idade, como por exemplo, uma pessoa que presta serviços domésticos naquele local, explicou Mauro.
Sobre as vagas para trabalhar no censo, o coordenador disse que em Palmeira há inicialmente 30 vagas de recenseadores e do total de 30 vagas, apenas 17 preenchidas estão preenchidas. “Então o trabalho que deveria estar sendo feito por 30 profissionais está sendo feito por 17. Nós estamos já com a proposta de um novo processo seletivo, ele provavelmente vai ser bastante simplificado, inclusive, não haverá cobrança de taxa desse processo, ele vai ser gratuito, visando cobrir essas 13 vagas, das quais são 9 para ampla concorrência, 3 para pretos e pardos, e uma vaga para pessoas com deficiência. Para concorrer, basta ter ensino fundamental completo e disponibilidade de horário para trabalhar pelo menos 25 horas por semana”, finalizou.
Texto: Andrea Borges
Foto: Acervo/IBGE
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