Campanha “Pedalando para vida” visita Palmeira
O Soldado Marcelo Vieira da Polícia Militar (PM) de Curitiba está realizando uma ação para incentivar a doação de medula óssea. O PM que trabalha no Hospital da Polícia na capital do Estado iniciou a campanha no dia 13 de julho em Foz do Iguaçu.
Segundo relatos, com projeto “Pedalando para vida”, o ciclista irá divulgar a importância das pessoas participarem do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Com mais doadores, as chances de encontrar um doar aumentam consideravelmente.
De acordo com o Sargento Gaio, Vieira esteve ontem em Palmeira e pernoitou no município. “Ele está vindo de Foz do Iguaçu e está fazendo paradas divulgando o tema nas cidades que ele passa. Ontem (18) ele estava em Palmeira, pernoitou aqui e recebeu apoio dos companheiros da companhia e agora seguiu viagem com retorno para Curitiba”, contou o PM.
O Sargento também destacou altruísmo desta ação. “Um gesto muito nobre que não pode passar despercebido. Ele escolheu Palmeira para pernoitar por causa dos amigos que tem por aqui, tanto do ciclismo como também dos policiais da região que conhecem bem ele e inclusive trabalharam com ele”, ressaltou Gaio.
De acordo com informações o policial está cadastrado como doador de medula óssea desde 2001 e há mais de 20 anos como doador de sangue.
Entre as cidades previstas para ele passar a noite também estão: Matelândia, Cascavel, Candói, Novas Laranjeiras, Prudentópolis e Balsa Nova.
Ele viaja sozinho, sem carro de apoio e leva com ele mantimentos, ferramentas, itens de camping, roupas e demais objetos necessários para o percurso. A previsão é de que ele chegue em Paranaguá neste sábado (20).
Redome
Dois pesquisadores do instituto Nacional do Câncer (INCA) criaram o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). O cadastro é responsável pela manutenção das informações de todos os doadores voluntários de medula óssea cadastrados no Brasil e pela identificação de possíveis doadores para pacientes brasileiros. Esse mecanismo facilita encontrar doadores não aparentados.
Segundo o INCA, que coordena o Redome antes de 2003, a possibilidade de se encontrar um doador no registro para paciente brasileiro era inferior a 15%. Hoje, há mais de 80% de chance de se encontrar um doador compatível em fase inicial de busca e, ao final do processo, 64% dos pacientes terão um doador compatível para a realização do transplante.
O registro brasileiro participa de uma rede mundial com cerca de 26 milhões de doadores. Estes dados de outros países também são acessados pelo Redome para busca de doador, o que aumenta a probabilidade de encontrar um doador compatível.
Como ser doador
Para ser um doador basta procurar um hemocentro do seu estado e agendar uma consulta de esclarecimento ou palestra sobre doação de medula óssea.
O voluntário à doação irá assinar um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), e preencher uma ficha com informações pessoais. Será retirada uma pequena quantidade de sangue (10ml) do candidato a doador. É necessário apresentar o documento de identidade.
Quando houver um paciente com possível compatibilidade, você será consultado para decidir quanto à doação. Por este motivo, é necessário manter os dados sempre atualizados.
Imagens: Divulgação
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