A identificação do eleitor brasileiro por meio das impressões digitais atingiu mais de 78% do eleitorado em todo o país. Com a implantação gradual, que teve início em 2008, o cadastro biométrico tem avançado anualmente.
Segundo informações disponíveis na página da Biometria do Portal da Justiça Eleitoral, os estados do Ceará, Maranhão e Paraná já concluíram a revisão biométrica de seus eleitores, conforme cronograma estabelecido pelos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Contudo, ainda não alcançaram mais de 99% do seu eleitorado.
Nessas localidades, os eleitores que não participaram da revisão dentro do prazo ainda podem fazer o cadastro da biometria diretamente nos cartórios eleitorais, de forma ordinária. Caso contrário, poderão ter o título cancelado.
Adilson Severino da Silva, Chefe do Cartório Eleitoral falou sobre a última eleição com a identificação biométrica. “Já tivemos aqui em Palmeira nossa primeira eleição com biometria em 2018. Como em grande parte do país houve um problema no software da urna e teve uma espécie atraso no reconhecimento das digitais, mas o software foi aperfeiçoado para que nestas eleições não aconteçam novamente este problema”, explicou ele;
Com o aperfeiçoamento do software a expectativa é que o resultado seja mais ágil. “Estamos confiantes que o resultado será mais rápido nesta eleição, até porque são só dois candidatos a serem escolhidos”, disse o Chefe do Cartório Eleitoral.
Em 2018, cerca de 50% do total do eleitorado brasileiro foram identificados pelas impressões digitais antes de votar.

Foto: Elder Scolimoski/Arquivo Rádio Ipiranga