Atualmente a agricultura no Paraná vive o período conhecido como Vazio Sanitário da Soja. Esta prática regulamentada pela portaria ADAPAR 264/2018, iniciou em 10 de junho e segue até o dia 10 de setembro.
O Agrônomo Andrey Pacievitch explicou sobre este intervalo de 90 dias.

Nesse período, os produtores cultivam a lavoura de inverno, como cevada, trigo ou pastagens e demais culturas de interesse econômico para aquela propriedade.
Caso o agricultor não cumpra esse prazo, existem penalidades para todos os responsáveis envolvidos na cadeia de produção da soja.

Como Palmeira é um município substancialmente agrícola, além de destacar a importância desta cultura, Andrey lembra que o custo para o controle da Ferrugem Asiática torna-se cada vez mais elevado. Além disso, as perdas por causa dessa doença podem comprometer mais da metade da produção.

O Agrônomo também conta que todos os estados brasileiros que fazem divisa com o Paraná também adotam a prática do vazio sanitário, sendo assim, uma vantagem para cadeia produtiva da soja. Segundo ele, o Paraguai também estará fazendo esta técnica, tornando todas as nossas fronteiras eficientes em barrar ou retardar a entrada da doença em nossos cultivos.
Andrey lembra que a condição climática da nossa região, por alguns anos vem contribuindo no controle destas plantas, fazendo com que o cumprimento ao vazio sanitário tenha maiores efeitos. No entanto, nem sempre o clima coincide de maneira totalmente eficiente e no momento correto. Por isso a importância da conscientização dos produtores em respeitar esse intervalo.

Foto: Agência Estadual de Notícias