Uma auditoria feita pela Corregedoria Geral da União mostrou que quase 500 mil pessoas podem estar recebendo o Benefício de Prestação Continuada de forma irregular. Isso porque, segundo cálculos da CGU, só em 2017, foram cinco bilhões e 500 milhões de reais de prejuízo nos pagamentos do benefício. Mais de 464 milhões de reais irregulares por mês.

O relatório apontou várias inconsistências no cadastro. Quase dez mil pessoas que recebem o Benefício de Prestação Continuada já estariam mortas, quase 500 mil teriam renda maior do que o permitido para receber o benefício, outros 390 mil beneficiários não têm CPF regular e cerca de dois milhões não estão inscritos no Cadastro Único do Governo Federal.