Cabo Gulhinski segue internado em Curitiba
O palmeirense Robson Antonio Gulhinski continua internado no Hospital Cajuru, em Curitiba, desde o dia 10 de junho, data em que o policial militar foi baleado e atropelado, na Capital do Estado.
A professora Josiane Kauka, esposa do Cabo Gulhinski, contou à reportagem da Radio Ipiranga que o quadro de saúde dele é estável, mas ainda não há previsão de alta do hospital. Foram quatro disparos que acertaram o PM, um deles causou fratura exposta na mão esquerda. “O Robson tem sido um grande guerreiro lutando bravamente pela vida”, afirmou.
Os gestos de solidariedade dos amigos tem sido importantes neste momento para a família. Durante a conversa com a esposa do policial ela agradeceu a equipe da Polícia Militar do Paraná, em especial ao comando da Banda da PMPR e do Hospital Cajuru. “Muito obrigado a todos que estão em oração conosco pedindo pela recuperação dele”, concluiu a esposa.
O crime
Após assaltarem um posto de combustíveis, os bandidos fugiam com um automóvel Renault Duster, momento em que o policial estava saindo da rodoviária, a pé, e ao ver o veículo entrando em uma rua na contramão, tentou abordá-los, mas foi baleado e ao cair no chão, o motorista ainda passou por cima dele, atropelando-o. A arma que ele possuía foi levada pelos marginais. Robson é integrante da banda da Polícia Militar e após ter participado de uma apresentação na Capital, aguardava para retornar à cidade de Palmeira.
O veículo Reunalt Duster é de uma empresa de São José dos Pinhais e foi roubado no centro de Colombo por cinco homens armados, que efetuaram disparos de arma de fogo para intimidar o motorista. Depois, o segundo crime aconteceu em um posto de combustível, já no centro de Curitiba e próximo à rodoviária. Eles foram violentos e fugiram com dinheiro e produtos da loja de conveniência.
Suspeitos
Na mesma noite do crime quatro envolvidos foram presos, sendo que um estava ferido na Duster. Outros dois foram presos no dia seguinte. Com um deles, a PM encontrou a arma da vítima.
O sétimo envolvido, um jovem de 20 anos, que já havia sido baleado na mão, mas conseguiu fugir, morreu em confronto com a Polícia Militar no dia 15 de junho, em Pinhais. De acordo com a PM, o jovem é apontado pelo demais envolvidos no crime como o efetivo responsável pelos disparos que atingiram Gulhinski.
De acordo com a Assessoria de Comunicação Social da PM de Curitiba, a investigação envolveu BOPE, 17ª batalhão, bem como outros batalhões da capital. A Polícia Militar continua a prestar todo o apoio à família do cabo Gulhinski.
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