Em Campanha de vacinação contra gripe, unidade central terá horário diferenciado
Nesta segunda-feira (23) inicia a 20ª Campanha nacional de vacinação contra a influenza. A campanha que vai até o dia 1º de junho tem como público alvo crianças de 6 meses a 4 anos 11 meses e 29 dias, gestantes, puérperas (que são mulheres no período de até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores, indígenas, pessoas com 60 anos ou mais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medida socioeducativa, população privada da liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, além de outras condições clínicas especiais.
O enfermeiro do setor de vigilância epidemiológica Jean Carlo das Almas, informou que a Unidade de Saúde Central estará aberta do dia 23 de abril a 4 de maio, das 17h às 20h para atendimento das pessoas que não podem ir durante o dia. Durante a campanha, as Unidades de Saúde de cada bairro não fecham para o almoço.
Ele informou que a meta da Vigilância epidemiológica é que a campanha contemple 90%do público alvo. 8.947 pessoas fazem parte dos grupos de risco do município. São mais de 2 mil crianças, mais de 450 professores e 3.450 idosos.
No dia 12 de maio, um sábado, será o dia D da campanha. A unidade central funcionará das 8h às 16h. E na zona rural, as unidades de Faxinal dos Quartins e Queimadas estarão atendendo das 9h às 15h e 30min.
Das almas explicou que a vacina possui dose única. No entanto, para as crianças que vão tomar pela primeira vez há a segunda dose “Mas isso o profissional da saúde no momento que estiver atendendo a criança vai orientar e fazer o abrasamento da segunda dose” informou o enfermeiro.
O enfermeiro esclarece que ninguém contrai gripe por causa da vacina. Ela é trivalente, e protege contra o vírus H1N1, H3N2 e Influenza B. “A vacina não provoca gripe, o que acontece é que o vírus influenza tem vários subtipos de vírus além desses três. Então a pessoa realmente pode pegar gripe. Ela vai estar protegida contra o vírus H1N1, H3N2 e Influenza B, que são os vírus que mais levam complicações e que muitas vezes essas complicações levam ao internamento e pode ocorrer alguns óbitos por causa dessas complicações”, contou o profissional da saúde.
RecomendaçõesEle também informou que o ideal é que as pessoas que estejam com algum sintoma de gripe, esperem passar o fim do sintoma, para então procurar uma unidade de saúde para tomar a vacina.
Portadores de doenças crônicas precisam estar com a indicação do médico para tomar a vacina. No entanto, não são todas as doenças crônicas que estão no protocolo do Ministério da Saúde. O enfermeiro frisou que durante a campanha a equipe seguirá as recomendações do protocolo. “temos que seguir isso a risca senão acaba faltando vacina, digamos para uma gestante, para um puérpera, idoso”, relatou Das Almas.
De acordo com o enfermeiro, é realizado um estudo e o público alvo da campanha compreende as pessoas que mais correm risco de adoecer, ter complicações chegando até mesmo à óbito devido ao vírus influenza.
Em relação aos professores de escolas públicas e privadas, eles precisam estar no momento da vacina, além da carteirinha e documento de identidade, com uma declaração que foi entregue nas instituições.
Vacinas para população em geralSobre a possibilidade de as vacinas restantes serem distribuídas para o restante da população, o enfermeiro explicou que do dia 23 de abril a 1º de junho o foco estará no público alvo. “Se houver saldo de vacinas quem decide a liberação é o Estado, a 3ª Regional ou o próprio Ministério da Saúde. Em anos anteriores percebemos que eles ampliaram para outros públicos”. Assim, o profissional informou que é necessário aguardar até dia 1º de junho para verificar de a meta com o público alvo foi atingida.
Foto:Elder Scolimoski
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