Diretora da Apae de Palmeira destaca a importância da inclusão e do respeito às diferenças
Hoje, dia 03 de dezembro, celebramos o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, uma data que nos convida à reflexão sobre a inclusão, a acessibilidade e o respeito às diferenças. Para falar sobre o papel fundamental da sociedade na construção de um mundo mais inclusivo, Michele de Freitas Kapp, diretora da Apae de Palmeira, compartilhou sua experiência e visão sobre o tema em participação no programa “Bom dia Palmeira” desta terça-feira (03).
“Quero falar um pouquinho sobre as necessidades e realidades que circundam a vida das pessoas com deficiências e suas famílias. E, dessa forma, convido vocês a refletirem sobre o tema. Convido vocês a pensarem sobre acessibilidade, sobre inclusão, sobre diversidade, respeito e garantia de direitos”, iniciou Michele.
Ela destacou os desafios diários enfrentados por essas pessoas e suas famílias. “Todos nós sabemos os desafios que as pessoas com deficiências e suas famílias enfrentam. A busca por diagnósticos, a procura por tratamentos, o atendimento educacional mais eficaz, o desenvolvimento, a autonomia. O espaço no mundo. A luta por seus direitos e o trabalho por desenvolvimento são diários, constantes e longos, muito longos. Mas nesses dias de conscientização, damos evidência para essa condição que perdura a vida, e não só um dia.”
Michele enfatizou que o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência serve como um momento de reflexão. “Nesse dia de reflexão, paramos para olhar o que muitas vezes passa por invisível. E damos voz, damos vez, damos espaço e condições para informar, pois acreditamos que a informação e o conhecimento são os instrumentos mais valiosos na consolidação efetiva da inclusão.”
A diretora da Apae ainda abordou a importância de ações concretas para garantir um ambiente mais inclusivo. “Toda vez que conversamos sobre as necessidades da pessoa com deficiência, construímos um mundo mais inclusivo. Mas afinal, do que realmente precisamos? Nós precisamos de políticas públicas coerentes. Precisamos de famílias e comunidades que permitam o protagonismo. Precisamos de atendimentos e tratamentos. Precisamos de informação e de conhecimento. Precisamos de oportunidades, de acessibilidade. Precisamos de espaço. Espaço real nas escolas, nas igrejas, nas famílias, nas festas, no trabalho, no mundo. Porque queremos pertencer à comunidade.”
Foto: Arquivo/Ipiranga FM
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