Comunidade da Vila Rosa celebra Nossa Senhora das Graças no domingo (26)
A Comunidade da Vila Rosa celebra Nossa Senhora das Graças no próximo domingo, dia 26 de novembro. Na quinta-feira (23) começa o tríduo preparatório às 19h30.
No domingo (26) a programação inicia às 6h com alvorada festiva, 10h Santa Missa e na sequência será servido o almoço com churrasco de gado e carneiro, arroz, maionese, farofa e saladas. A partir de 14h acontece o bingo com excelentes prêmios.
Segundo histórico elaborado pela historiadora Vera Lucia Mayer, publicado no Jornal Ipiranga, edição 191, de agosto de 2018, o bairro da Vila Rosa é um dos mais antigos núcleos habitacionais da cidade. Foram os primeiros proprietários daquele território membros da família Bacila, de origem árabe, que se instalaram em Palmeira junto com os portugueses que aqui chegaram. “No início dos anos novecentos, a família Bacila começa a lotear a região, regulariza parte de suas terras com a prefeitura, e assim vão aparecendo várias edificações e os primeiros moradores vão se instalando. O nome do bairro de Vila Rosa, dá-se por contada Senhora Rosa Bacila Dechant, uma pioneira moradora do local e que motivou a doação do terreno para se construir a Igreja no bairro”, aponta o texto.
Construção da Igreja da Comunidade de Vila Rosa
Entre tantas reuniões com as lideranças da época, contatos com as autoridades da Igreja e da municipalidade, conseguiram a doação por parte do casal Oscar e Rosa Bacila Dechant de uma área central e suficiente para a construção da tão esperada capela devotada a Nossa Senhora das Graças. “Em 02 de abril de 1971, o Arcebispo Dom Pedro Fedalto autorizava oficialmente que naquele terreno já se pudesse celebrar missas e cultos. Da liem diante foram campanhas e mais campanhas para que a tão sonhada igreja fosse edificada tal qual se vê hoje, e comum a comunidade atuante no projeto do Reino de Deus”, descreveu Vera.
Curiosidade
Foi com essa premissa que os moradores católicos do bairro da Vila Rosa puderam ver sua Igreja construída. Seus habitantes, na sua maioria de classe média baixa, assalariados, labutavam para o sustento de suas famílias. Não sobrava quase nada para se poupar, mas a ideia da caderneta para anotar as contribuições em dinheiro que cada um pudesse doar, fazendo caixa par ao início das obras, somado com a doação em serviços, dos mais diversos, fez surgir a Irmandade de Nossa Senhora das Graças. Tudo era improvisado, o altar foi feito com varas de eucalipto fixadas no chão e uma chapa de compensado sobre elas, e a comunidade se fez crescer graças a um grupo de pessoas como, Aloísio Kosloski, Antonio Bach Filho, Alfredo Gross Bach, João Padilha, Angelo Genari, Antonio Gurski, Candio Serena, João Stival Filho, Benedito Tuchinski, Alderico Viante, Oscare Rosa Bacila Dechant, Antonio Breda, Victório Genari, João Leal Padilha, Zellyh Mayer, Eunice Chemin Breda, Dirceu Genari, Jaymes Aloíso Bach, Antonio Costa Evangelista, Genézio Antonio Begosso, Hermínio Vida, Francisco Zeferino Breda, entre tantos outros que perseveram até hoje. (Texto fundamentado na pesquisa de Soeli Breda Bianco).
Texto: Da redação
Foto: João Borges Júnior/ Arquivo PASCOM
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