Na terça-feira (27), com a presença de todos os vereadores, aconteceu nova Sessão de Julgamento, oportunidade que foi apreciado em 2ª discussão o Projeto de Decreto Legislativo nº 717/2023, que Aprova a Prestação de Contas do Município de Palmeira, relativas ao exercício de 2016.

Os vereadores Lucas Santos e Gilberto Rogalski que haviam votado a favor na 1ª discussão acabaram mudando o voto.

Lucas usou da palavra para explicar o motivo que o fez alterar. “Semana passada, meu voto foi favorável à prestação de contas, mas por dois motivos eu mudei meu voto. Primeiro que quando o Tribunal de Contas do Estado do Paraná manda para cá, ele manda dar parcial provimento: “trecho do dispositivo deverá passar a ser, primeiro, emitir parecer prévio, recomendando a regularidade das contas do senhor Edir Havrechaki, como prefeito de Palmeira no exercício de 2016, ressalvando, porém, atraso na publicação do relatório resumido da execução orçamentária, do primeiro e do quarto bimestres do exercício de 2016. Despesas com publicidade institucional realizadas no período que antecede as eleições, falta de aplicação de, no mínimo 60% dos recursos do Fundeb na remuneração do magistério e erros técnicos contábeis que resultaram a divergências nos registros de transparência constitucionais dos repasses do Fundeb”. Mais um, porém, referente à compra e venda dos postes, que foi encaminhado para o Ministério Público. Eu gostaria de ressaltar aqui que ninguém está indo contra o Tribunal de Contas, o tribunal de contas deu aval as contas antes deste inquérito civil. Então só gostaria de deixar aqui esclarecido o porquê da minha votação contrária”, disse o vereador Lucas Santos.

Obtendo seis votos contrários, esse Projeto de Decreto Legislativo foi rejeitado em definitivo. Votaram a favor os vereadores Vane, Vaguinho e Marcel Pietrala.

Texto: Da redação