Agente de Combate às Endemias reforça a importância de combater o mosquito da dengue

Agente de Combate às Endemias reforça a importância de combater o mosquito da dengue

Publicado em: 3 jun, 2022 às 8:23

O primeiro foco de dengue em Palmeira foi encontrado em 2015 e a cidade está infestada do mosquito desde 2016. Os primeiros casos positivos da doença foram confirmados neste ano, no início do mês de maio.
A agente de Combate às Endemias, Karita Valle de Oliveira, fala sobre a importância dos trabalhos dos agentes para combater e eliminar o mosquito ao mesmo tempo que relata certa dificuldade em fazer as visitas domiciliares. “O combate às endemias não se resume apenas a entrar em casas, terrenos baldios, comércios e indústrias, procurando focos do mosquito Aedes Aegypti, mas também no auxílio e procura de focos que possam ser criadouros de animais peçonhentos. Agora, com a confirmação de casos da dengue em nosso município, o cuidado redobra e se torna prioridade, as visitas nas casas são mais recorrentes, as orientações são repassadas como mais cuidado e pedimos para que seja sempre feita a limpeza do quintal de casa e terrenos baldios, onde temos mais problemas para cuidar, pois muitas vezes é difícil encontrar o dono. Algumas vezes a própria população não colabora jogando lixo e deixando acumular água. Desde a confirmação, realizamos visitas na casa da pessoa que fez o exame em todas as casas, em um raio de 150 metros ao redor, fazendo a remoção mecânica de qualquer foco que possa ser criadouro do mosquito. Eliminando resíduos de água parada, isso serve para que quando formos utilizar o fumacê, o veneno possa agir da melhor forma possível, pois de nada adianta eliminar o mosquito e não começaram eliminando suas larvas. Um dos maiores problemas que enfrentamos também é dificuldade em entrar em nas casas fechadas, onde a população trabalho dia inteiro e também um residências que não somos autorizados a entrar para realizar a vistoria, vale reforçar que o mosquito não escolhe casa, a qualidade de vida ou renda para se proliferar, o Aedes Aegypti coloca as larvas onde tiver água parada e é por isso que cada um deve fazer a sua parte e cuidar, pois se tem mosquito, tem água parada”, explicou Karita.

Texto: Andrea Borges e Elder Scolimoski
Foto: Venilton Kuchler/Arquivo SESA