Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher: Fisioterapeuta Pélvica defende conscientização aos problemas de saúde na vida das mulheres
Hoje (28) celebra-se o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. As datas foram criadas para chamar a atenção e conscientizar a sociedade sobre os diversos problemas de saúde e distúrbios comuns na vida das mulheres que, conforme dados do último censo do IBGE, representam 51% da população brasileira.
A Fisioterapeuta Pélvica, Ariane Barausse, comenta sobre a importância das mobilizações em prol da saúde das mulheres. “Apesar dos processos, os direitos humanos e, particularmente os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres continuem a ser sistematicamente violados em todo o mundo, eles demonstram então que a mobilização, tanto dentro, como além das comunidades continua sendo essenciais para resistir aos retrocessos e os avanços pela luta e a justiça por todos”, disse.
A profissional destaca que o principal objetivo desta data é chamar a atenção de todas as mulheres e da sociedade para uma conscientização sobre os diversos problemas de saúde na vida das mulheres. “Como por exemplo o câncer de mama, endometriose, uma simples infecção urinária, câncer no colo de útero a fibromialgia que vem crescendo exponencialmente, a depressão e também a obesidade”, exemplificou Ariane.
Ela comenta também que a mortalidade materna é um importante indicador da qualidade da saúde das mulheres, ela é influenciada pelas condições socioeconômicas da população. “Então, hoje em dia, cerca de 40 a 50% das causas podem ser consideradas evitáveis o atraso no reconhecimento das condições da criança, do serviço de saúde, dos tratamentos, Pré Natal, isso faz com que muitas mulheres acabem morrendo na hora do parto, e embora tenha registro de avanços, os indicadores ainda estão relativamente elevados para a mortalidade materna no Brasil. A luta é diária para reduzir essas mortes, e a promoção do bem-estar das mulheres é uma causa que envolve diversos setores da sociedade e também do governo, focando essencialmente no acesso dos serviços, numa assistência de qualidade e humanizada, então mulheres, por favor, busque informação, busquem recurso, busquem ajuda, não aceita o descaso, conheça os seus corpos, conheça o seu corpo, conheça o seu ciclo menstrual, conheça as formas com que seu corpo demonstra que algo não está certo”, destacou a profissional.
Texto: Andrea Borges com informações de FebrasGo
Foto enviada pela entrevistada
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