O Noticiário P7 desta quinta-feira (10) tratou sobre abastecimento de água em Palmeira, o Prefeito Sérgio Belich, a Gerente Geral da região sudeste  Jeanne Schmidt e Valdinei Lopez Gerante Comercial da Sanepar, estiveram abordando questões como contrato entre Município e Sanepar, reclamações de falta de água em diversos bairros, projetos em andamento, entre outros.

O Prefeito Sérgio Belich, começou explicando que o município vem há mais de 14 anos sem contrato com a Sanepar, ele disse que iniciou as conversações com a Sanepar ano passado, e que já foi feito um novo marco de Saneamento, porém, ele destaca que até 31 de março nada pode ser feito enquanto não for definido esse novo decreto/contrato. “Mas já iniciamos a conversa, inclusive,  assinamos no mês passado, um decreto por 2 anos, ou seja, a Sanepar antes não podia fazer nenhum investimento em Palmeira porque ela não tinha contrato, ela estava simplesmente gerindo e administrando as contas que tinham aí e agora com esse novo decreto, a gente assinou alguns pequenos reparos, algumas pequenas obras que não ultrapassem esses 2 anos, estamos em tratativas para que a gente possa resolver alguns problemas pontuais”, disse.

Segundo a Gerente Geral, Jeanne, em relação a falta de água na semana passada, ela aconteceu por uma falha em um equipamento. “Nós estamos trabalhando intensamente na questão do geofone pra gente fazer a redução das perdas, a gente teve alguns episódios de falta da água na semana passada, em função de uma falha no equipamento da captação, então esse equipamento  foi trocado no mesmo dia, mas a retomada do sistema foi associada com o calor extremo do final de semana e a gente teve uma morosidade nessa retomada”, explicou.

Serão feitos nos próximos 60 dias novos investimentos para ampliar um módulo de tratamento da  estação, aumentando a  capacidade de produção em 10%, dando um fôlego ao sistema que se encontra no limite em função da falta dos investimentos, que não era possível ser executado pela falta do contrato de concessão com o Município.

De acordo com Valdinei, a Lei 14 026 do novo saneamento, alterou a lei 11 445, que define  alguns prazos a todas as empresas de saneamento de todo o país, não só a Sanepar, onde devem cumprir  adequações em todos os contratos,  definir metas,  capacidade econômica e financeira e cumprir essas metas com os municípios. “E nós temos até ao 31 de março para que isso ocorra, então está sendo analisado tanto pela ANA que é a agência nacional das águas,  como pelas agências reguladoras estaduais, no caso do Paraná é a AGEPAR, ela devolveu para que sejam feitas algumas adequações e nós temos o prazo até dia 31 de março para fazer, e após essas equações daí nós podemos fazer outras tratativas com ação aos contratos, que seria com a questão da regionalização  com a Secretaria de desenvolvimento urbano“, comentou Valdinei

Jeanne explicou ainda que a demanda de água em Palmeira é assistida pelo sistema atual, mas ele está no limite, porque ao longo de 14 a Sanepar ficou sem investimentos em função da falta do contrato. “Como é um sistema que está no limite qualquer rompimento de rede, qualquer intervenção que a gente tenha dentro do sistema é sofrido principalmente pelas regiões altas da cidade, esse é o motivo que geralmente falta água no Rocio, que é uma região alta da cidade, então são as primeiras a sentir qualquer intervenção no sistema”, disse.

Sérgio ressaltou a importância de fazer reclamações nos órgãos oficiais da Sanepar através do 0800 200 0115, site ou aplicativo. “Tem que ser feito a reclamação nos órgãos oficiais, a Sanepar tem o 0800 200 0115. Então é importante o oficial porque eu conversando com a Geane,  ela falou que no 0800 no mês de fevereiro teve uma reclamação apenas. Então a Sanepar, através do Facebook do WhatsApp ela não fica sabendo dessas informações, então a gente pede encarecidamente para a população reclame no 0800″, pediu Sérgio

Texto Andrea Borges
Foto: Bruna Camargo/Ipiranga FM