Empresas e representantes dos fumicultores não entram em acordo sobre preço da tabela

A primeira rodada de negociação de preço para o tabaco da safra 2021/2022 terminou de maneira frustrante para os fumicultores e seus representantes. Sete empresas fumageiras foram recebidas, de maneira individual, na sede da Afubra, em Santa Cruz do Sul/RS, nos dias 20 e 21 de dezembro.
O tesoureiro da entidade, Marcílio Drescher comentou sobre as negociações. “As empresas que vieram principalmente se dispondo a isso infelizmente não chegaram ao patamar solicitado pela representação, ou seja, nós pedimos um custo de produção mais o índice de 110 pontos acima (…) visto que a tabela do tabaco defasou por vários anos consecutivos quando as empresas não deram sequer o custo de produção levantado”, disse.
Segundo ele, a maioria das empresas exceto uma, deram uma oferta inicial de reajuste sobre a sua tabela inferior ao custo de produção levantado, desconsiderando totalmente os 10% solicitados a mais. “Nós produtores saímos bastante decepcionados, não frustrados, porque estamos com disposição de voltar a negociação, inclusive as empresas condicionaram que em janeiro poderão sentar à mesa para uma nova rodada, porém nós gostaríamos que esse preço estivesse definido já para adentrarmos o ano novo sabendo quanto será recebido pela safra”, disse Marcílio.
A JTI, que ofertou 16%, vai praticar os 16%, porém fica condicionada a qualquer reajuste maior acordado posteriormente. “Nós torcemos para que em janeiro na segunda quinzena, volte a mesa, para buscar melhores índices condizentes com aquilo que o produtor do tabaco precisa”, finalizou.
Foto: Hélio Mika
Da redação
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