Nesta quinta-feira (25) celebra-se o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. A data tem o objetivo de alertar a sociedade sobre os casos de violência e maus tratos contra as mulheres. A violência física, psicológica e o assédio sexual são alguns exemplos desses maus tratos.
Para se ter uma dimensão da importância desta data, uma pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em junho, mostra que uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência no último ano no Brasil, durante a pandemia de Covid.
Durante o ano de 2021, de janeiro até o mês de outubro, 17 mulheres em condições de violação de direitos foram atendidas pelo Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), ofertado através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Entendendo que a mulher pode sofrer diversos tipos de violação concomitantemente, os dados quantitativos por violação no ano de 2021 são:  14 referentes à violência psicológica, 11 situações de violência física, 3 de violência sexual, 2 de negligência e 1 de violência patrimonial. Considerando o total de violações sofridas, 30 situações foram cometidas por familiar (companheiro, marido ou outro indivíduo pertencente ao núcleo familiar da mulher), caracterizada como violência doméstica, sendo apenas 1 cometida por terceiro.
Além do atendimento individualizado, há também a oferta de participação em grupos, visando desenvolver as potencialidades e estimulando a convivência social e comunitária, propiciando experiências que oportunize relacionar-se e conviver em grupo, administrar conflitos por meio do diálogo, compartilhando modos não violentos de pensar e agir, garantindo a segurança de desenvolvimento de autonomia individual, familiar e social.

Denúncias
As denúncias podem ser encaminhadas pelos demais serviços públicos (saúde, educação, etc.) ou privados (entidades, empresas, etc.), ministério público, poder judiciário, delegacia civil, polícia militar, disque 100, entre outros; ou por demanda espontânea, por meio do atendimento presencial da vítima ou contato remoto (WhatsApp ou ligação). Destaca-se que a oferta do atendimento não está vinculada à exigência prévia do boletim de ocorrência, medida protetiva ou processo judicial.
O CREAS ressalta que recebeu diversas notificações e denúncias referentes à violência contra a mulher, para as quais foram ofertados atendimento e orientação, entretanto, a inserção no serviço (PAEFI) depende da concordância e adesão da mulher, não podendo ser imposto. Por isso a importância de ações de sensibilização e divulgação voltadas a esse público, propiciando o acesso ao conhecimento.

Serviço
Para solicitar atendimento ou orientação e tirar dúvidas:
Presencialmente: CREAS – Rua Luiza Trombini Malucelli, nº 25. Centro.
Telefones: 3909-5013 ou 3909-5041
WhatsApp: 3909-5013
Email: [email protected]

Foto: Rogério Machado/Arquivo Agência Estadual de Notícias
Texto: Bruna Camargo com informações da Prefeitura Municipal de Palmeira (Creas)